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Rio das Ostras Jazz & Blues: festival volta com elenco internacional ao vivo

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                                                                                          O pianista e cantor britânico Jon Cleary
                 

Após dois anos de sucessivos adiamentos, o produtor Stenio Mattos não esconde a ansiedade pela realização da 17ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival – o maior evento gratuito do gênero na América Latina, que começa hoje (12/11), na cidade do litoral fluminense. A programação oferece durante quatro dias um total de 30 shows com atrações internacionais e locais.

“Este festival vai ser muito importante para toda a área da cultura. É o primeiro evento musical no país, desde o início da pandemia, com a presença de artistas internacionais”, diz o produtor. Por seguir as normas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, além de adotar protocolos de segurança aprovados por órgãos competentes no país, o festival de Rio das Ostras foi escolhido como teste para futuros eventos, no Estado do Rio de Janeiro.

Atento à segurança da plateia, Mattos suspendeu a poucos dias do festival a utilização de um novo palco, já anunciado para esta edição. “Decidimos não arriscar. Os eventos programados para o palco Boca da Barra foram transferidos para o palco Lagoa de Iriry, que passará a ter shows em dois horários, com uma hora de intervalo e troca de plateias”, explica o produtor.

Na contramão da rápida flexibilização das medidas de segurança adotadas nos últimos dias, no Rio e em São Paulo, Mattos preferiu não alterar os protocolos definidos para seu festival ainda em setembro. Demonstrando cuidado com os frequentadores do evento, reduziu a capacidade de 20 mil pessoas à frente ao palco Costazul para 6 mil cadeiras.

As áreas dos shows serão cercadas e as pessoas ficarão sentadas a um metro de distância das outras. Para receber os ingressos, retirados gratuitamente com antecedência, é necessário fazer credenciamento antecipado. Também é exigido o comprovante de vacinação em duas doses contra a Covid-19 (ou uma dose no caso da vacina Janssen), além do uso obrigatório de máscaras.

A chamada Cidade do Jazz, área que envolve o palco principal do evento, oferece duas praças de alimentação, com 20 restaurantes. Rebatizada de Espaço Arthur Maia, a antiga Casa do Jazz é o palco para apresentações de bandas locais, nos intervalos entre os shows do palco Costazul. Ali também se encontra o Clube do Vinil, onde colecionadores podem comprar e trocar seus LPs raros, além de um espaço onde artesãos locais comercializam seus trabalhos.

Com os cerca de 2.800 leitos disponíveis na rede hoteleira de Rio das Ostras já praticamente ocupados pelos turistas, segundo Mattos, a economia da cidade voltou a respirar aliviada depois de enfrentar as fases mais difíceis da pandemia. Até a última edição do evento, em 2019, a média de injeção de capital na cidade durante os dias do festival foi de R$ 9 milhões, segundo pesquisas da FGV e do Sebrae.

“Isso prova que é possível levar música e cultura à população, gratuitamente, com retorno financeiro para o comércio e o setor hoteleiro da cidade. O festival é realizado para alavancar o turismo, para ativar a economia local”, afirma o produtor. Além de receber apoios de órgãos federais, estaduais e municipais, do Sesc e da Oceânica Engenharia, o evento conta com patrocínio das empresas Sapura, Enel e Vallourec do Brasil.

Entre as atrações musicais desta edição se destacam alguns instrumentistas conceituados, que já se apresentaram por aqui, na última década. Como o guitarrista e cantor norte-americano Eric Gales, craque do blues-rock, que costuma ser comparado a Jimi Hendrix, sua maior influência musical. Já o eclético pianista e cantor britânico Jon Cleary, radicado há décadas em New Orleans, costuma oferecer um variado cardápio musical, que vai do rhythm & blues ao jazz, passando pelo funk e pelo soul.

Para os fãs do jazz, outro show imperdível é o do saxofonista norte-americano Chris Potter, que já tocou e gravou com expoentes desse gênero. Em Rio das Ostras, ele fará uma inusitada parceria com o bandolinista Hamilton de Holanda, um dos grandes da música instrumental brasileira. O saboroso trio do organista Delvon Lamarr, que nasceu e vive em Seattle, pode agradar tanto aos apreciadores do jazz, como aos fãs do soul e do funk.

O elenco musical inclui mais dois norte-americanos: o gaitista e cantor Keith Dunn, que vive na Europa; e Roosevelt Collier, especialista em “steel guitar” (tocada na horizontal, como a guitarra havaiana). Entre as atrações brasileiras, destaque para as cultuadas bandas Azymuth e Black Rio. E ainda dois cantores: Nico Rezende, que fará um tributo ao jazzista Chet Baker, com seu quinteto; e Lancaster, um dos pioneiros do blues no Brasil.

Consulte a programação completa neste link: www.riodasostrasjazzeblues.com

(Texto publicado no caderno de cultura do jornal "Valor", na edição de 12/11/2021)


Romero Lubambo e Dianne Reeves: uma noite muito inspirada no clube Bourbon Street

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                                  O violonista Romero Lubambo, Dianne Reeves e o contrabaixista Sidiel Vieira 

Quando alguém gritou “Bridges”, na plateia, os olhos de Dianne Reeves brilharam. Sorrindo, a cantora olhou para o violonista Romero Lubambo e, um instante depois, os dois presentearam os fãs com uma bela versão de “Travessia”, a canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, que ela gravou em inglês, no final dos anos 1990. Isso logo depois de terem emocionado a plateia com a melancólica “Tarde”, outra beleza composta por Milton (e Marcio Borges), que Dianne fez questão de cantar em português.

Essas foram apenas duas entre várias surpresas que o grande instrumentista e sua convidada muito especial ofereceram aos felizardos que foram ouvi-los no clube Bourbon Street, em São Paulo, na noite de ontem. Parceiros em shows e gravações há mais de vinte anos (“Romero é meu irmão com outra mãe”, ela costuma dizer), os dois podem se dar ao luxo de escolher no palco boa parte do repertório de suas apresentações.

Inspirado pelo Dia dos Pais, comemorado ontem nos Estados Unidos, Lubambo abriu o show com "Luiza", composição dedicada a uma de suas filhas, e a emendou com o alegre baião “Pro Flavio”, que compôs para homenagear seu pai. Dianne não deixou por menos: visivelmente emocionada, dedicou a seu pai — tinha apenas dois anos quando o perdeu — a canção “I Remember” (de Patsy Moore). 

Surpreendente também, ao menos para eventuais fãs de Pat Metheny que ainda não conheciam o repertório de Dianne, foi a versão de “Minuano”, composição instrumental do guitarrista americano. Já a contagiante releitura da canção “Love for Sale” (de Cole Porter), em ritmo de samba, foi um dos veículos para que o carioca Lubambo e seus parceiros paulistas — o baixista Sidiel Vieira e o baterista Thiago Rabello — pudessem brilhar nos improvisos. Que noite inspirada!

Cariocas e fluminenses ainda podem aplaudir mais um encontro de Romero Lubambo e Dianne Reeves, nesta semana. Eles voltam a se apresentar na sexta (dia 21/6), no Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, com entrada franca.


Romero Lubambo: um grande músico carioca, mais conhecido nos EUA do que no Brasil

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Romero Lubambo não se surpreende mais quando o confundem, no Brasil, por causa de seu nome, com algum músico da América Central. Até Edu Lobo  um dos grandes compositores brasileiros, com o qual esse violonista carioca radicado nos Estados Unidos tem gravado e tocado nos últimos anos  já comentou em shows que chegou a pensar, antes de se conhecerem, que ele fosse cubano. 

“Já elogiaram meu português, em alguns lugares do Brasil”, diverte-se o carioca do bairro de Engenho de Dentro, que se mudou para Nova York em 1985 e desde então volta ao país com relativa frequência para shows e gravações. Hoje, aos 63 anos, Lubambo não se mostra incomodado pelo fato de, ironicamente, ser mais conhecido no exterior do que no país onde nasceu.

Seu prestígio é evidente entre as principais publicações especializadas em jazz e música instrumental. “Romero Lubambo talvez seja hoje o melhor praticante de seu ofício. Sua facilidade, criatividade e energia são de uma classe única”, elogiou a revista “Jazziz”. “Lubambo é um magistral violonista que compõe canções sedutoras”, escreveu Thomas Conrad, na “Jazz Times”.

Graças à sua imensa habilidade ao transitar por diferentes gêneros musicais, além do primor técnico de suas performances ao violão e à guitarra, Lubambo possui um currículo invejável. Expoentes do jazz, como Mike Stern, Michael Brecker e Paquito D’Rivera, destacam-se numa extensa lista de parcerias, que inclui astros da música clássica, como Yo-Yo Ma e Kathleen Battle, ou outras intérpretes vocais de alto quilate, como Luciana Souza, Diana Krall e Leny Andrade.

Dianne Reeves (na foto abaixo), estrela do jazz com a qual já se apresenta há mais de vinte anos, será sua convidada especial em três shows que farão nos próximos dias, no Brasil: no clube carioca Blue Note Rio (dia 15/6), no clube paulistano Bourbon Street (16/6) e no Rio das Ostras Jazz & Blues Festival (21/6), no litoral fluminense. 



"Acho que a Dianne é muito mais do que uma cantora”, comenta o brasileiro. “Ela é uma musicista cujo instrumento é sua voz. Aliás, a voz dela já é por si só uma coisa maravilhosa. Dianne está sempre ligada no que acontece no palco, o que é muito legal, porque você a instiga de maneira musical e ela sempre responde. Assim acabamos criando coisas novas, mesmo tocando juntos há tanto tempo”.

Outro aspecto que os aproxima é a afinidade com diversos tipos de música. “Dependendo de onde faço um show, posso puxar um pouco mais para um lado ou outro. Eu me sinto feliz tocando blues, jazz, bossa nova, samba, baião. Gosto de música boa em geral”, afirma o violonista. “Aliás, hoje eu toco mais música brasileira nos Estados Unidos do que no Brasil, onde preferem que eu toque alguma coisa mais internacional”.

Foi o baixista paulistano Nilson Matta, com o qual já tocava, que o estimulou a se mudar para Nova York, em meados dos anos 1980. “Naquela época o Brasil era um país muito isolado 
 ainda não havia internet, nem celular  e eu queria muito conhecer de perto a cultura americana. Infelizmente, eu não conseguiria tocar no Brasil a música que queria fazer. Para sobreviver, eu teria que tocar outras coisas”, reflete Lubambo. 

O apoio do baterista carioca Duduka da Fonseca, que já vivia em Nova York e o apresentou a outros músicos, foi essencial. “Quem assinou meu primeiro visto de trabalho foi a cantora Astrud Gilberto. Passei quatro anos tocando com ela. Depois conheci o flautista Herbie Mann, que se tornou meu pai americano. Aprendi muito com ele, inclusive como me portar no palco”, conta Lubambo, que tocou com esse jazzista até sua morte, em 2003.

Mais duradoura tem sido a parceria com Duduka e Nilson Matta, que remonta a 1986, com a formação do Trio da Paz. Embora não se apresente com muita regularidade, esse brilhante trio instrumental já lançou sete álbuns e planeja gravar outro em breve. “Quando a gente se encontra, toda a bagagem que acumulamos em 33 anos juntos ressurge. As pessoas que nos ouvem costumam sentir isso nos shows”.

Outro projeto de Lubambo que deve chegar ao mercado ainda neste ano é um álbum recém-gravado com a RPL Chamber Orchestra, no Lincoln Center, em Nova York. O paulista Rafael Piccolotto de Lima, regente e líder dessa orquestra de câmera, escreveu arranjos para composições do violonista. O álbum conta com participação da cantora Pamela Driggs, esposa de Lubambo, e será lançado pelo selo Sunnyside.

O violonista aproveita a temporada no Brasil para lançar seu segundo disco em parceria com Edu Lobo e o saxofonista Mauro Senise. Os shows de lançamento do álbum “Quase Memória” (selo Biscoito Fino) ocorrem dias 19 e 20/6, no Teatro XP Investimentos, no Rio. O disco anterior desse trio 
 “Dos Navegantes”, que também destaca composições de Lobo  conquistou um Grammy Latino em 2017. 

“Esses shows são completamente diferentes de meus shows com a Dianne. Com ela eu exercito minha flexibilidade na guitarra, fazemos jazz, blues e coisas mais próximas do funk e do pop. Com o Edu, tocamos música totalmente brasileira, com aquelas harmonias maravilhosas e melodias incríveis”, avisa Lubambo.

(Texto escrito para o caderno cultural do jornal "Valor Econômico", publicado em 14/6/2019)










Temporada de jazz: festivais ampliam experiência das plateias na era dos smartphones

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                                            O guitarrista Lucky Peterson, no Rio das Ostras Jazz & Blues Festival 

A chegada do verão, no hemisfério norte, não traz apenas sol, calor e dias mais longos. Para muitos apreciadores de música, é neste período do ano que começa a temporada dos grandes festivais de jazz. Embora mais concentrados na América do Norte e na Europa, hoje esses eventos são realizados nos mais diversos cantos do planeta.

Como tem feito nas últimas décadas, a “Down Beat” (publicação especializada em jazz, blues e gêneros musicais afins) destacou em sua edição de maio um roteiro intitulado “204 grandes festivais de verão”. O fato de o número de eventos incluídos nesse levantamento crescer a cada ano é sintomático.

Megafestivais de jazz, como os de Copenhagen (Dinamarca), Vienne (França), Montreal (Canadá) ou Nova Orleans (EUA), realizados ao ar livre, costumam atrair centenas de milhares de frequentadores. A estratégia desses eventos, que chegam a durar até duas semanas, é oferecer centenas de shows simultâneos em diversos palcos.

Para atrair tamanhas multidões, o cardápio desses festivais tornou-se diversificado, incluindo soul, R&B, funk, hip-hop, reggae, rock, pop, música africana ou caribenha, entre outras vertentes musicais. Há quem critique essa aparente diluição do foco musical, mas é fato que, ao longo de mais de um século de evolução, o jazz tem absorvido influências de todos esses gêneros. Essa hibridez faz parte de sua essência.

Na década de 1990, festivais mais puristas, como o italiano Umbria Jazz, ainda resistiam a se abrir. O diretor artístico Carlo Pagnota orgulhava-se de programar somente jazz, com raras exceções feitas a um ou outro artista do universo pop, como Sting ou Caetano Veloso. Isso foi mudando e, na edição deste ano, o jazz de Joshua Redman e Brad Mehldau vai disputar as atenções dos frequentadores com o pop de David Byrne e a música eletrônica da banda Massive Attack.

Sting e Byrne também participaram há pouco do Jazz & Heritage Festival, em Nova Orleans. Realizado há 49 anos, esse tradicional megaevento, que prioriza vertentes da música afro-americana em seus 12 palcos, foi bastante criticado quando começou a incluir medalhões do rock e do pop, mesmo reservando palcos exclusivos ao jazz moderno, ao jazz tradicional e ao blues.

Engana-se quem pensa que os festivais de jazz derivam de lendários eventos de rock, como o Monterey Pop (1967) ou Woodstock (1969). Criado em 1954 pelo pianista e produtor George Wein, o pioneiro Newport Jazz Festival teve como sede a cidade de Rhode Island, balneário norte-americano onde é realizado até hoje.

No Brasil, apreciadores do jazz tiveram que esperar até 1978 para desfrutar seu primeiro festival. Uma parceria com o evento suíço Montreux Jazz permitiu a realização do Festival Internacional de Jazz de São Paulo, que ainda realizou uma segunda edição em 1980. A transmissão ao vivo desses shows para outras regiões do país, por meio da TV Cultura, contribuiu para a formação de novas plateias para o gênero.

Nas décadas de 1980 e 1990, vieram o Free Jazz Festival e o Heineken Concerts, concentrados, basicamente, no eixo Rio-São Paulo. Já neste século, dezenas de eventos de jazz e blues se estabeleceram em outras regiões do país, formando um circuito que abrange quase todo o ano. O mais antigo é o cearense Festival Jazz & Blues, realizado há 19 anos durante o carnaval, nas cidades de Guaramiranga e Fortaleza.

Alguns desses eventos, como os fluminenses Rio das Ostras Jazz & Blues (cuja 15ª edição termina neste domingo, 17/6) e o Bourbon Festival Paraty (que realizou a 10ª edição em maio), têm relação estreita com as prefeituras dessas cidades. São festivais idealizados como meios para incrementar o turismo nessas regiões, além de estimular a formação cultural dos moradores.

Já o Savassi Festival, que desde 2003 é realizado nas ruas e em teatros de Belo Horizonte (MG), tem um perfil diferente. Em vez de programar jazzistas de renome, o produtor Bruno Golgher optou por estabelecer uma relação direta com os músicos da cena instrumental mineira. Ele incentiva a composição de obras pelos músicos locais e também parcerias com estrangeiros.

Não foi à toa que o número de festivais de jazz cresceu muito desde o início deste século, tanto no exterior como no Brasil, e ainda pode aumentar mais. Esses eventos redefiniram a experiência que as plateias tinham nos clubes ou em teatros: a descontração dos concertos ao ar livre e a possibilidade de se assistir a diversas atrações musicais em um único dia pesam a favor dos festivais.

No caso do jazz, há um diferencial a mais: ver e ouvir um músico, cantor ou instrumentista, em carne e osso, usar o improviso como ferramenta de criação artística. Nesta época em que passamos tantas horas diárias olhando para telinhas de smartphones e tablets, essa é uma experiência especial que nos faz sentir mais vivos.

(Texto publicado no caderno Ilustríssima, da "Folha de S. Paulo", em 17/06/2018)


Rio das Ostras Jazz & Blues 2018: festival fluminense confirma sua 15.ª edição

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                                                        O guitarrista Stanley Jordan, que vai tocar com Armandinho

A recente paralisação dos caminhoneiros e a falta de combustíveis em todo o país também atingiram o Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, que foi obrigado a adiar sua 15.ª edição, inicialmente agendada para a semana passada. A boa notícia é que esse evento fluminense, reconhecido como um dos maiores do gênero no país, já divulgou as novas datas: de 15 a 17/6 (sexta a domingo).

Segundo a produção do festival, mais de 70% das atrações previstas estão confirmadas. Como em anos anteriores, a programação musical vai ocupar três palcos (Costazul, Iriry e Praça São Pedro). Entre os destaques desta edição estão o encontro do guitarrista norte-americano Stanley Jordan com o guitarrista baiano Armandinho e os dois shows do cantor e guitarrista de blues Igor Prado e a banda Just Groove, com participação do vocalista norte-americano Leon Beal Jr.

Outras atrações de peso vão fazer a festa dos frequentadores desse festival, como o pianista pernambucano Amaro Freitas (revelação da música instrumental brasileira), o bluesman norte-americano Lorenzo Thompson, a parceria do saxofonista Leo Gandelman com o grupo Azymuth, a lendária Banda Black Rio, a cantora Rosa Maria Colin com o gaitista Jefferson Gonçalves, a banda gaúcha de jazz Delicatessen e o trombonista Marlon Sette, com sua banda de funk e soul.

Todos os shows desse evento são gratuitos. Mais informações no site do festival: www.riodasostrasjazzeblues.com









Rio das Ostras Jazz & Blues: festival anuncia concurso para selecionar grupos fluminenses

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                                              O tecladista Marc Cary e o saxofonista Donald Harrison 

O Rio das Ostras Jazz & Blues anuncia outra novidade para sua 12ª edição, além do novo formato, com a programação de shows dividida em dois finais de semana (conheça as atrações neste link). Músicos do Estado do Rio de Janeiro poderão participar de um concurso que permitirá ao vencedor se apresentar no festival, em 2015, assim como exibir duas composições próprias na noite do próximo dia 16 de agosto.

Grupos de jazz, blues e música instrumental (de três a sete integrantes), interessados em participar desse concurso, devem preencher uma ficha de inscrição disponível no site da Prefeitura da Rio das Ostras (www.riodasostras.rj.gov.br/concursodebandas), até dia 31 de julho. Devem também entregar um CD contendo três músicas, sendo duas autorais e uma cover. Esse material deve ser enviado pelos Correios ou entregue diretamente na sede da Secretaria de Turismo de Rio das Ostras (Pça. Prefeito Cláudio Ribeiro, s/nº, Extensão do Bosque) ou na Fundação Rio das Ostras de Cultura (Pça. São Pedro, nº 109, Centro).

Uma equipe técnica composta por cinco jurados vai selecionar entre os inscritos 18 grupos. Esses finalistas vão se apresentar, nos dias 12, 13 e 14 (seis grupos por noite). O júri avaliará quesitos como: interação, letras (em português ou inglês), melodia, harmonia, ritmo, criatividade e performance. 

O edital e o regulamento do concurso estão disponíveis no site da Prefeitura de Rio das Ostras e no site do festival. Outras informações pelo tel. (22) 99819-6969. 


Festivais em 2014: prepare-se para eventos de jazz, blues e música instrumental

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Este é um roteiro com as atrações dos principais festivais brasileiros anunciados para 2014, ampliado e atualizado regularmente, para que os fãs do jazz, do blues, da música instrumental brasileira e da black music possam se planejar com antecedência.

                                            Gabrielle Mirabassi e André Mehmari, atrações do Festival Choro Jazz


6º Festival Choro Jazz
Quando e onde: de 27 a 29/11, em Fortaleza; de 2 a 7/12, em Jericoacora (CE)
Atrações: João Donato, André Mehamri & Gabriele Mirabassi, Arismar do Espírito Santo, Mario Laginha Trio, Duofel, Ricardo Silveira Quarteto, Marcio Bahia Quinteto, Águra de Moringa, Duo Taufic, François de Lima Quarteto, Quarteto Só Alegria, Filarmômica Israel Gomes e outros 
www.chorojazz.com




(Tomara que os  festivais listados a seguir retornem em 2015)


4º Festival Blues
Quando e onde: de 5 a 10/8/14, em Londrina (PR)
Atrações: Artur Menezes, Nuno Mindelis, JJ Jackson, Taryn, Big Chico, Fred Sunwalk & Dog Brothers, Blues Beatles e Acústico Blues Trio 
https://www.facebook.com/festivalblueslondrina

4º Jazz na Fábrica 
Quando e onde: de  6 a 31/8/14, no Sesc Pompéia, em São Paulo (SP) 
Atrações: Randy Weston, Anthony Braxton, Hiromi Uehara, Fred Wesley, Stéphane Belmondo, Harold López-Nussa, Timo Lassy, Jaga Jazzist, Wadada Leo Smith & HPrizm, Manu Dibango, Antonio Arnedo, Nate Wooley, Meretrio, Felipe Salles, Itiberê Zwarg, Bocato, Jazz Brothers & Sarah Chrétien, Trio Kock-Rohrer-Gianfratti, John Edwards, Flac, Rumores e outros
www.sescsp.org.br

12º Rio das Ostras Jazz & Blues
Quando e onde: de 8 a 10/8 e de 15 a 17/8/14, em Rio das Ostras (RJ)
Atrações:
Al Jarreau, Marcus Miller, Randy Brecker, Raul Midón, Power Trio HBC (Scott Henderson, Jeff Berlin e Billy Cobham), Popa Chubby, Rick Estrin, The Jig, Pepeu Gomes, Afrojazz, Rio Jazz Orchestra com Toninho Horta e outras
www.riodasostrasjazzeblues.com

I Love Jazz Festival 
Quando e onde: de 9 a 11/8/14, em Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF)
Atrações: Judy Carmichael, Butch Miles, Nick Harris, Pink Turtle, Orange Kellins New Orleans DeLuxe Orchestra, Happy Feet Big Band, Célio Balona, Caffeine Trio 
http://ilovejazz.com.br/

Sesc Jazz & Blues
Quando e onde: de 14 a 24/8/14, em Ribeirão Preto, Piracicaba, Rio Preto, Sorocaba, São Caetano, Taubaté, Bauru e Presidente Prudente (SP)
Atrações: Hiromi Uehara, Stéphane Belmondo, Timo Lassy, Lage Lund, Meschya Lake, Diuna Greenleaf & Blue Mercy, Yilian Cañizares, Sinequanon convida David Binney, David Tanganelli, Marcos Paiva Sexteto, Arthur Menezes, Edmundo Carneiro, Orleans Street Jazz Band, Banda Urbana e outras           
http://www.sescsp.org.br/programacao/40521_SESC+JAZZ+BLUES#/content=programacao

12º Bourbon Street Fest
Quando e onde: de 16 a 24/8/14, em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF)
Atrações:  Allen Toussaint, Walter "Wolfman" Washington, Glen David Andrews, Germaine Bazzle & 504 Experience, Rockin' Dopsie Jr. & The Zydeco Twisters, Brass-A-Holics e Mia Borders
http://www.bourbonstreetfest.com.br/

12º Savassi Festival
Quando e onde: de 18 a 24/08/14, em Belo Horizonte (MG)
Atrações: Nivaldo Ornelas, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Egberto Gismonti, André Mehmari, Lage Lung, Chris Washburne, Simon Spang-Hassen, Phronesis, Eladio Reinón, Rafael Martini, Ilana Volcov, Wazzabi, Tulio Araújo, José Namem, Adriano Campagnani, Coletivo A.N.A., André Rocha, Sem Receita e outras
http://www.savassifestival.com.br

5º Fest Bossa & Jazz
Quando e onde: de 20 a 24/8/14, em Praia da Pipa (RN)
Atrações: Eric Gales, Glen David Andrews, Mark Rapp, Ricardo Silveira, Ed Motta, Nuno Mindelis, Marcos Valle & Roberto Menescal, Cello Samba Trio e outras
http://festbossajazz.com.br   


FIGO (Festival Internacional de Música em Goiás)
Quando e onde: em Alto Paraíso (12 e 13/9), Pirenópolis (19 e 20/9) e Goiânia (26 a 28/9)
Atrações: Hermeto Pascoal, Escalandrum, Ricardo Borghetti, Siba e Fuloresta, Yusa, Benjamim Taubkin & Antônio Arnedo, Ricardo Leão, Assum Trio, Septeto Santiaguero, Maíra Freitas, Orquestra Contemporânea de Olinda, Orquestra Filarmônica de Goiás e outras
http://www.figo.mus.br/ 


4º Paraty Latino
Quando e onde: de 19 a 21/9
Atrações: Jesús Alemañy, Kevin Johansen, Yaniel Matos, Batanga & Cia, BossaCucaNova, Orquestra Sociedade Amigos da Gafieira, Fernando Ferrer, Chabela, Alina Vila    
http://www.paratylatino.com.br/
 
11º Festival MIMO 
Quando e onde: Ouro Preto (29 a 31/8), Olinda (4 a 7/9, Paraty (10 a 12/10) e Tiradentes (17 a 19/10) 
Atrações: Chick Corea & The Vigil, Trilok Gurtu, Jordi Savall, Chaarts, Winston McAnuff, Bassekou Kouyate, Salif Keita, Egberto Gismonti, Jaques Morelenbaum, Toninho Horta, Jorge Mautner, Otto, João Donato, Hamilton de Holanda & Diogo Nogueira, Yamandu Costa, Toninho Ferragutti, Bebe Kramer, Adelson Viana e outras 
1º Porto Alegre Jazz Festival
Quando e onde: de 10 a 12/10, em Porto Alegre (RS)
Atrações: Paquito D'Rivera & Trio Corrente, Hermeto Pascoal & Grupo, Ralph Towner, Grupo Pau Brasil, João Donato, Sandro Albert, Nivald Ornelas, Filó Machado, Paulo Dorfman & Michel Dorfman, Delicatessen

www.facebook.com/portoalegrejazzfestival?hc_location=timeline

4º Ipiabas Blues Jazz Festival
Quando e onde: de 20 a 23/11, em Ipiabas (distrito de Barra do Piraí, RJ)
Atrações: Mark Lambert, Lazy Lester Blues Band, Jai Milano, Marcos Valle, Igor Prado Blues Band, George Israel, Guto Goffi Quarteto, Taryn Szpilman Blues Band   
https://www.facebook.com/Ipiabasbluesjazzfestival

4º Festival Expresso Jazz SP
Quando e onde: de 21 a 23/11, em São Paulo (SP)
Atrações: Caixa Cubo Trio, Kubata, Nômade Orquestra, Vruumm, Bina Coquet, Improvisado, QN Quarteto, Cabaré 3 Vinténs, Culto ao Rim
www.festivalexpressojazzsp.com.br 

 2º Festival de Jazz Manouche
Quando e onde: 4/11/2014, no Bourbon Street Music Club, em São Paulo (SP)
Atrações: Richard Smith, Fernando Seifarth, Marcelo Modesto, Benoit Decharneux, Flávio Nunes, Bina Coquet, Hot Jazz Club (de Piracicaba) e Traditional Jazz Band
www.bourbonstreet.com.br

 

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