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Amazonas Green Jazz: festival de Manaus volta rebatizado ao seu palco

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                  O centenário Teatro Amazonas, palco do Amazonas Green Jazz Festival / Foto: Divulgação

Após um hiato de dois anos provocado pela pandemia, o Festival Amazonas Jazz – um dos mais conceituados eventos do gênero em nosso país – retorna ao palco do centenário Teatro Amazonas, em Manaus, de 22 a 30 deste mês de julho. Rebatizado de Amazonas Green Jazz Festival, o evento entra em nova fase, mas mantém sua essência e a direção artística do maestro Rui Carvalho, que o coordena desde sua primeira edição, em 2006.

Segundo Carvalho, o Amazonas Green Jazz tem dois eixos fundamentais. “Além dos concertos realizados no Teatro Amazonas, que buscam a formação de uma plateia para esse gênero musical em Manaus, o festival também contribui para a sedimentação do conhecimento através de uma enorme e variada gama de workshops e palestras totalmente gratuitos e abertos a todos”, explica o maestro.

Os pianistas Aaron Parks, Edsel Gomez e Amilton Godoy, os trompetistas Randy Brecker, Keyon Harrold e Ed Sarath, o trombonista John Fedchock, o baterista Jeff “Tain” Watts, a cantora Leila Pinheiro, o Trio Corrente e o duo Gilson Peranzzetta e Mauro Senise se destacam no elenco desta edição. A programação também inclui três concertos da Amazonas Band, big band regida pelo maestro Rui Carvalho, com diferentes repertórios.

Num total de 24 eventos didáticos, os workshops e palestras oferecidos gratuitamente pelo festival são dirigidos a músicos profissionais, entusiastas e estudantes de música, dança e outras áreas culturais. Na abertura dessa extensa programação, dia 22/7, o pianista e compositor Edsel Gomez ministra workshop sobre o Latin Jazz.

No dia seguinte, Mauricio Zottareli, baterista brasileiro radicado em Nova York, comanda um workshop sobre bateria e lança seu livro “AM Jazz Drumming”. O saxofonista e pesquisador Marcelo Coelho vai conduzir dois eventos: o workshop Rap e Jazz (em 23/7) e a palestra “Economia Criativa e Mercado Musical” (25/7). Já em 28/7, vou ministrar a palestra "A Explosão dos Festivais de Jazz", esboço do livro homônimo que estou escrevendo para a Sesc Edições.

Venda de ingressos para os concertos do festival e a programação completa de workshops e palestras você encontra no site oficial do festival:
www.amazonasgreenjazzfestival.com.br

 




 

Rui Carvalho: diretor do Festival Amazonas Jazz trocou Europa pelo Brasil

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                                       Rui Carvalho rege a Amazonas Band / Foto de Bruno Zanardo / Divulgação 

Quando desembarcou em São Paulo, em 1978, o jovem músico português Rui Carvalho não imaginava que viveria neste país por mais de quatro décadas. Muito menos que se tornaria regente e arranjador da Amazonas Band, a conceituada big band de Manaus (AM), onde também dirige o Festival Amazonas Jazz, um dos principais eventos desse gênero no Brasil.

“A vida é como ela é, não o que a gente imagina”, reflete hoje o maestro, aos 65 anos. Nascido em Lisboa, ele se interessou pelos improvisos do jazz ainda na adolescência. Ficava acordado até a meia-noite para poder ouvir o programa diário “Cinco Minutos de Jazz”, que o radialista José Duarte, pioneiro divulgador dessa vertente musical em Portugal, produz e apresenta desde 1966.

Carvalho também se lembra de como ficou impressionado ao ver e ouvir Miles Davis, na TV portuguesa, no início dos anos 1970. O trompetista americano provocou os fãs e críticos mais conservadores, na época, por ter eletrificado seu jazz. "Miles chamou minha atenção não apenas pela música, mas também pelo layout de seu grupo. Tinha muito a ver com a minha geração, com o rock 'n' blues, com a soul music, com a contracultura do final dos anos 1960".

Antes de se radicar no Brasil, Carvalho também morou na Suécia – solução que encontrou para fugir do serviço militar obrigatório, na época em que Portugal travava uma guerra contra suas antigas colônias na África. “A Suécia era um dos poucos países na Europa que concediam asilo por razões humanitárias”, explica. Se ficasse em Portugal, teria duas opções: ser soldado em uma guerra absurda ou ir para a prisão.

Na pequena cidade sueca de Lund, ele dividia o aluguel com músicos de uma banda de rock. “Era tudo o que eu queria: morava com um bando de americanos desertores da Guerra do Vietnã e tinha aulas de bateria com um deles. A bateria já ficava montada na sala da casa”, relembra, rindo. Além de iniciar seus estudos musicais, também aproveitou os seis anos na Suécia para se formar em Antropologia.

A vontade de voltar a falar português, no dia a dia, pesou na decisão de deixar a Europa. "O Brasil sempre exerceu um certo fascínio sobre mim. Eu já tinha interesse pela música brasileira, mas depois de ouvir 'Dança das Cabeças', o disco de Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos, minha vontade de conhecer mais a música e a cultura brasileira aumentou”.

Já vivendo em São Paulo, no início dos anos 1980, Carvalho assumiu a bateria da Salada Mista, orquestra da Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Ali se tornou discípulo de Antonio Duran, maestro e arranjador argentino bastante respeitado nos círculos musicais, que o incentivou a se aprofundar em regência e arranjos para big bands. “Aprendi muito com ele”, reconhece.

Disciplinado e persistente, Carvalho lecionou bateria, percussão sinfônica e prática de big band durante 14 anos, no Conservatório de Tatuí (SP). Nessa fase também regeu e escreveu arranjos para a big band Prata da Casa, trabalho que repercutiu nos meios da música instrumental brasileira. Deixou São Paulo em 2001, ao aceitar o desafio de assumir a regência da Amazonas Band.

“A princípio eu deveria ter ficado 18 meses em Manaus, mas lá vão mais de 18 anos”, comenta o maestro, consciente do legado musical que tem construído à frente da big band. Além de fazer concertos regulares, já lançou dois discos com a Amazonas Band, em parcerias com craques da música instrumental: num deles, o saxofonista Vinícius Dorin; no outro, o pianista Gilson Peranzzetta e o flautista Mauro Senise. Também já dividiu palcos com grandes músicos do jazz, como David Liebman, Bob Mintzer, Cláudio Roditi e Jeremy Pelt.

"Uma big band sustentada pelo Estado, que faz sucesso, é coisa rara”, comenta o maestro. “A Amazonas Band resultou muito bem porque não tem apenas um viés de palco – ela também tem um viés educacional. Todos os músicos da banda são muito ativos e contribuíram bastante para desenvolver a educação, no campo da música popular, aqui em Manaus".

Carvalho não esconde sua animação pela retomada do Festival Amazonas Jazz, evento que criou e comandou desde a edição de estreia, em 2006. Suspenso há cinco anos, esse festival vai realizar sua 10ª edição, em Manaus [Obs: evento adiado por causa da pandemia de coronavírus; novas datas serão anunciadas]. A programação segue o formato de anos anteriores, que combina concertos noturnos com uma extensa série de workshops, oficinas e palestras.

Os trompetistas Randy Brecker e Keyon Harrold, os pianistas Aaron Parks e Edsel Gomez, o baterista Jeff “Tain” Watts, o trombonista John Fedchock e o saxofonista Frode Gjerstad são destaques entre os concertos agendados para o imponente Teatro Amazonas. Também de primeira linha, o elenco brasileiro inclui o Trio Corrente, o Amilton Godoy Trio, Marcelo Coelho & McLav.in, o Daniel D’Alcântara Quinteto, Leila Pinheiro e Amazonas Band, entre outros.

“Eu não imaginava que viveria por tanto tempo em Manaus. Também nunca imaginei que fosse dirigir big bands, mas acabei me apaixonando por elas. Parece quase um sonho”, comenta o maestro, que vai reger a Amazonas Band nas noites de abertura e de encerramento do festival. 


(Texto publicado no caderno Eu & Fim de Semana do jornal "Valor Econômico", em 13/3/2020)

Festival Amazonas Jazz: evento retorna com novidades após hiato de cinco anos

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                                  Randy Brecker, atração do 10.º Festival Amazonas Jazz / Foto de divulgação

Um dos grandes festivais de jazz e música instrumental em nosso país volta à ativa após um hiato de cinco anos. A 10ª edição do Festival Amazonas Jazz vai oferecer durante nove dias de programação (de 21 a 29/3), na cidade de Manaus, 16 concertos com renomados músicos do gênero. O evento inclui também uma extensa série de atividades educativas, todas gratuitas, num total de 33 workshops, oficinas e palestras.

Entre expoentes dessa vertente musical que vão se apresentar no imponente Teatro Amazonas destacam-se os trompetistas Randy Brecker, Keyon Harrold e Ed Sarath, o baterista Jeff “Tain” Watts, os pianistas Aaron Parks e Edsel Gomez, o saxofonista Frode Gjerstad e o trombonista e arranjador John Fedchock. Os ingressos para os concertos e shows variam entre R$ 20 e R$ 80.

O elenco nacional também é de alto quilate. O duo do pianista Gilson Peranzzetta com o flautista Mauro Senise, o Trio Corrente, o saxofonista Marcelo Coelho e seu grupo McLav.in, o trio do pianista Amilton Godoy com o gaitista Gabriel Grossi e o quarteto do trompetista Daniel D’Alcântara garantem música instrumental brasileira da melhor qualidade. Bem representadas pela cantora Leila Pinheiro, a bossa nova e a MPB também têm um merecido espaço na série de concertos e shows.

Idealizador e diretor artístico do festival desde a primeira edição, o maestro Rui Carvalho estará mais uma vez à frente da Amazonas Band 
 conceituada big band de Manaus, que vai se apresentar nas noites de abertura e de encerramento do evento. Ele conta que o conceito do festival começou a ser desenvolvido um ano antes de sua estreia (em 2006), com a realização de um projeto intitulado Amazonas Band Convida.

“A ideia era trazer a Manaus músicos de alto calibre, que fomentassem o jazz junto à plateia local, oferecendo espetáculos de alto nível”, relembra Carvalho. “Além disso, esses músicos também deveriam realizar workshops que contribuíssem para aumentar o nível dos estudantes e músicos daqui. Logo percebemos que seria interessante ampliar o escopo dessas atividades”.

Assim surgiu um festival de jazz e música instrumental brasileira, que desde a primeira edição investiu bastante na formação de uma plateia para esse gênero musical, assim como no aprimoramento técnico dos instrumentistas da região 
 uma característica essencial, que o diferencia da maioria dos festivais de jazz brasileiros.

“Além das palestras, workshops e masterclasses no campo específico da música, logo no primeiro festival já tivemos um curso sobre áudio, ministrado pelo engenheiro de gravação Clement Zular, que surgiu em decorrência da necessidade de aprimorar o nível dos nossos técnicos de som”, comenta Carvalho, ressaltando também a iniciativa de o festival focalizar em diversas palestras as relações e afinidades do jazz com outras áreas da cultura, como o cinema, o teatro, a dança ou a pintura.

Uma novidade na edição deste ano é a transformação da Casa das Artes (localizada ao lado do Teatro Amazonas, no centro de Manaus), em Casa do Jazz. Esse espaço já funciona diariamente, das 9h às 21h, com uma programação gratuita de filmes que dialogam com o jazz, além da exibição de episódios da série documental “Jazz”, de Ken Burns, que registra e discute a evolução desse gênero musical.


Inédita também na programação do festival é a realização do Concurso Jovem Instrumentista. Os vencedores, eleitos por um júri especializado, vão se apresentar no Teatro Amazonas, dia 24, antes do show do saxofonista norueguês Frode Gjerstad.

Outras informações no site do Festival Amazonas Jazz



3º Paraty Latino: festival leva atrações musicais de sete países ao litoral fluminense

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Começa amanhã (4/10) a 3ª edição do festival Paraty Latino. Até o próximo domingo (6/10), visitantes e moradores dessa bela cidade histórica do estado do Rio de Janeiro poderão apreciar um variado painel de gêneros e ritmos da música de ascendência latina – da salsa ao bolero, passando pelo merengue e o chamado “latin jazz”. Todos os shows do evento são gratuitos e acontecem em dois palcos. 

Com atrações de sete países, o elenco do festival destaca o pianista porto-riquenho Edsel Gomez (na foto acima), o cantor cubano René Ferrer, a banda brasiliense Paralamas do Sucesso, o cantor uruguaio Daniel Drexler e o violonista gaúcho Yamandu Costa, entre outros. A programação inclui ainda oficinas de dança e “buskers” (shows-relâmpagos) espalhados pela cidade.

Os paulistanos que não puderem ir a Paraty terão a chance de assistir aos shows de algumas atrações do festival, no Bourbon Street Music Club, em São Paulo, na próxima semana: Daniel Drexler (8/10), Edsel Gomez (9/10) e a banda paulistana Funk Como Le Gusta (10/10).

Confira a programação no site do festival: http://www.paratylatino.com.br/


3º Jazz na Fábrica: festival oferece abrangente painel do 'world jazz' em São Paulo

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Anote em sua agenda: os ingressos para a terceira edição do festival Jazz na Fábrica, no SESC Pompéia, em São Paulo, começam a ser vendidos nesta quinta-feira (25/7), a partir das 14h. Com uma programação recheada de músicos conceituados e revelações do jazz, como os pianistas McCoy Tyner e Edsel Gomez, as cantoras Cassandra Wilson (na foto abaixo) e Macy Gray, o organista Dr. Lonnie Smith (na foto à esq.), o baixista Richard Bona, o trompetista Ibrahim Maalouf e os saxofonistas David Murray e Roscoe Mitchell, entre outros, os ingressos para os shows mais disputados devem acabar em poucas horas. Até porque os preços – que variam de R$ 50 (inteira) a R$ 4 (trabalhadores no comércio), dependendo do show – são bem razoáveis frente à altíssima média praticada na programação musical paulista.

Realizado em um mês diferente a cada ano, desta vez o Jazz na Fábrica vai acontecer de 1° de agosto a 1º de setembro, no Teatro, na Choperia e em outros espaços da unidade do Sesc Pompéia. Com mais de 30 atrações, a programação cobre diversas correntes do jazz moderno e contemporâneo no mundo, abrindo espaço também para a música instrumental do Brasil e da América Latina.


“O jazz, um fenômeno que ao longo do século XX influenciou as mais diversas culturas musicais mundo afora, recebeu e continua recebendo influências diversas”, comenta Thiago Freire, técnico do SESC e integrante da curadoria do evento. “O jazz é, para nós, um palco de encontro entre essas múltiplas referências. Estamos olhando especialmente para as ‘periferias’ e trazendo, ao lado de grandes nomes tradicionais do jazz americano e brasileiro, artistas importantes da América Latina e da África, bem como nomes que ousam experimentos sonoros”.

O festival já começa com uma atração musical de peso, que será exibida da nos dias 1º, 2 e 4 de agosto: o inventivo pianista e compositor norte-americano McCoy Tyner (na foto abaixo). Não bastasse ter participado de um dos quartetos de jazz mais influentes na história do jazz, o John Coltrane Quartet, Tyner desenvolveu um estilo absolutamente original ao piano, em sua longa carreira de solista e compositor.



Como nas edições anteriores, o jazz mais experimental, também conhecido como “free jazz”, está bem representado no elenco, Além do veterano Roscoe Mitchel, integrante do lendário Art Ensemble of Chicago, ou do saxofonista Ivo Perelman, brasileiro radicado nos EUA, esse segmento inclui também o trio Sun Rooms, que destaca o vibrafone furioso de Jason Adasiewicz.

Os fãs que sentiram a falta de vocalistas, no festival do ano passado, não podem reclamar. Desta vez, além do vozeirão de Cassandra Wilson, umas das grandes cantoras de jazz da atualidade, o Jazz na Fábrica trará ainda Macy Gray, estrela do R&B e do soul, que vem como convidada da big band do saxofonista David Murray. Também com um pé no R&B e no funk, o organista Dr. Lonnie Smith (na foto à esquerda) já tem um grande fã clube paulistano, depois de se tornar a sensação do Chivas Jazz Festival, em 2008.

O elenco nacional destaca Eliane Elias, ótima pianista paulista radicada há décadas nos EUA que tem investido mais em sua faceta de cantora, o piano de João Donato, um dos pioneiros da bossa nova, além de nomes de alto calibre na cena brasileira da música instrumental e do jazz, como o trombonista carioca Raul de Souza, o Duo Nazário, o pianista paulista Benjamim Taubkin, o quinteto do saxofonista baiano Letieris Leite e o guitarrista gaúcho Alegre Corrêa.


Uma boa sacada desta edição é a série de shows intitulada Café com Leite, que destaca revelações das cenas instrumentais de São Paulo e Minas Gerais, como o baixista Frederico Heliodoro, o baterista Felipe Continentino e o trombonista Jorginho Neto. Também acompanhado por brasileiros, o criativo pianista porto-riquenho Edsel Gomez (na foto ao lado), morou por alguns anos em São Paulo, na década de 1990. Representando a cena jazzística latino-americana, vêm ainda o flautista boliviano Álvaro Montenegro e o baixista chileno Christian Galvez.

Compondo um panorama do que se chama hoje de “world jazz”, o elenco inclui ainda a cantora Angolana Afrikkanittha, o baixista e cantor camaronense Richard Bona, o trompetista franco-libanês Ibrahim Maalouf, o guitarrista austríaco Wolfgang Muthspiel, a banda suíça No Square e a francesa Et Hop. Um painel tão abrangente e diversificado como raramente se viu em festivais do gênero em nosso país.

Mais informações sobre o evento, no site do Sesc São Paulo.

41º New Orleans Jazz & Heritage Festival: uma retrospectiva ilustrada

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                                                                             Fotos: Carlos Calado

Assumindo o papel de Miles Davis na releitura do álbum "Tutu", que foi comandada pelo baixista Marcus Miller (à esquerda), o jovem trompetista Christian Scott confirmou seu talento. Nesta semana ele abre a 3ª edição do Bridgestone Music, em São Paulo.

Carismática como de hábito, a cantora Dee Dee Bridgewater cativou a plateia do Jazz Fest, interpretando sucessos de Billie Holiday, em tributo recém-lançado em CD. Seu diretor musical, o pianista e arranjador porto-riquenho Edsel Gomez (que morou por quase dez anos no Brasil), também se destacou nesse show.
  
Lembra-se do Take 6, aquele sensacional conjunto vocal do Alabama que chegou a se apresentar no Brasil, na década de 1990? Eles continuam cantando a capella (sem acompanhamento) um eclético repertório, que vai do gospel ao hip hop, passando pelo soul, R&B e funk. Uma delícia de ouvir, tanto nos improvisos como nas harmonizações.



Depois que sua sacolejante canção "Tremé Song" virou tema de abertura da série de TV do canal pago HBO ("Tremé", ainda inédita no Brasil), o cantor John Boutté viu sua popularidade aumentar muito. Foi recebido como ídolo no Jazz Fest, merecidamente.   



Outro músico de Nova Orleans que virou herói local, graças também às suas aparições na série "Tremé", Troy "Trombone Shorty" Andrews fez um dos shows mais disputados e dançantes do domingo de encerramento do Jazz Fest. Os paulistas vão poder ouvi-lo novamente em agosto, na próxima edição do Bourbon Street Fest.



 

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