Choraço: os personalíssimos choros de Laércio de Freitas, em merecida homenagem

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                                                O compositor e pianista Laércio de Freitas, na noite em sua homenagem

Nos círculos do choro e da música instrumental paulista, raros músicos são tão queridos e admirados como ele. O pianista, arranjador, maestro e ator Laércio de Freitas foi homenageado na noite de ontem (6/5), em mais um show do projeto Choraço (no Teatro do Sesc 24 de Maio, em São Paulo).

Compositor com uma assinatura musical personalíssima, esse paulista nascido em Campinas causou impacto entre os fãs do gênero, em 1980, ao lançar seu álbum “São Paulo no Balanço do Choro” (selo Eldorado). Com um repertório quase todo autoral, esse disco já despontou como um clássico instantâneo do choro.

A saúde debilitada não impediu que Laércio participasse, com seu habitual bom humor, do show comemorativo de seus 80 anos. “Estou só ciscando”, brincou, provocando risadas no palco e na plateia, ao se sentar ao piano com Daniel Grajew, já mais ao final da apresentação.

No programa da noite, alguns dos choros mais conhecidos de Laércio, como “Fandangoso”, “Camondongas”, “Sumaré-Pompéia” e “São Paulo no Balanço do Choro”, interpretados por um competente septeto liderado pelo flautista Shen Ribeiro. Não faltou o delicioso “Arabiando”, choro de Esmeraldino Salles (1916-1979), violonista que Laércio credita como uma de suas influências nesse gênero musical .

Salve o maestro e mestre do choro Laercio de Freitas!


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