Discos de 2017: 50 álbuns recomendados de jazz, música instrumental e MPB

|



De cara já vou avisando: esta não é uma lista de “melhores” discos de 2017. São tantos os lançamentos na área musical, pulverizados hoje em inúmeros selos independentes e veiculados por meio de diversas plataformas digitais, que é praticamente impossível a qualquer critico ou jornalista especializado ter acesso a toda essa produção, seja no Brasil, muito menos no exterior. 

Na lista que segue, você também não vai encontrar aqueles artistas que os grandes veículos de informação tanto martelaram e ajudaram a divulgar durante o ano passado, geralmente por causa de seus supostos recordes de vendagem ou exposição massiva nas redes sociais, não por méritos musicais. Em três décadas de atividade como crítico especializado, jamais valorizei números de vendas, atitudes marqueteiras ou orientação sexual. Para mim, música tem a ver, antes de tudo, com melodia, harmonia, ritmo, poesia e sensibilidade.

Por isso, aqui vai uma lista com 50 álbuns de música instrumental brasileira, MPB, jazz ou até de música clássica, aos quais tive acesso durante 2017 e que eu recomendo com ênfase. São discos que merecem figurar nas coleções de qualquer um que aprecia essas vertentes musicais. Ou de quem está aberto a ampliar seus horizontes musicais. Aproveite!





Airto Moreira - “Aluê” (Sesc) – Só o fato de esse grande percussionista, catarinense radicado há cinco décadas nos EUA, jamais ter gravado um disco seu no Brasil, já faz desse projeto algo especial. Além de apresentar três composições inéditas, Airto revisita temas de seus discos, como “Misturada” e “Sea Horse”. 

Alessandro Kramer - “Alessandro Kramer Quarteto” (Borandá) – Não confunda este acordeonista e compositor gaúcho com os “gaiteiros” mais típicos dos pampas. Embora domine essa tradição musical, Alessandro se destaca por sua formação eclética, que inclui o choro, a música clássica e o jazz – aliás, improvisa como poucos.

Amaro Freitas - “Sangue Negro” (independente) – Para quem aprecia música instrumental, é muito estimulante ver surgir um talento como esse pianista e compositor pernambucano de 26 anos, que mistura referências jazzísticas e regionais. Seu inusitado frevo-balada “Subindo o Morro” é de uma beleza encantadora.

Amilton Godoy e Léa Freire - “A Mil Tons” (Maritaca) – A flautista paulista reverencia a obra do pianista e compositor, ex-integrante do lendário Zimbo Trio, tocando com ele em duo. No repertório, belezas de Amilton como “Santa Cecilia” e “Teus Olhos”, além das suingadas “Três Irmãos” e “Teste de Som”.

André Marques Sexteto - “DiverCidades” (independente) – O brilhante pianista paulista (integrante do grupo de Hermeto Pascoal) prossegue sua pesquisa de ritmos brasileiros. Cururu, catira, chacareira e maracatu são alguns dos ritmos que inspiraram as novas composições de André, que ele interpreta com seu sexteto.

Antônio Adolfo - “Hybrido - From Rio to Wayne Shorter” (AAM) – Muito bem acompanhado, o pianista carioca apresenta saborosos arranjos para composições Wayne Shorter, um dos grandes saxofonistas e autores do jazz norte-americano. Pérolas como “Ana Maria” e “Beauty and the Beast” ganham suingue brasileiro.

Antônio Meneses e André Mehmari - “AM 60 AM 40” (Sesc) – Para quem não acredita em fronteiras entre o que se convenciona chamar de música clássica e música popular, nada mais estimulante do que este encontro do cultuado violoncelista com o virtuose do piano. No repertório, peças de Bach, Piazzolla, Jobim e Mehmari.

Arismar do Espírito Santo - “Flor de Sal” (Maritaca) – A verve humorística desse grande músico paulista, multi-instrumentista e compositor, já vem expressa nos títulos de faixas que integram seu álbum. Quem mais batizaria composições como a saltitante “Saci de Crocs” ou o vertiginoso samba-jazz “Tubarão na Coleira”? 





Banda Mantiqueira - “Com Alma” (Sesc) – A big band paulista festeja 25 anos em grande estilo. Revisita composições próprias, homenageia os mestres Moacir Santos, Tom Jobim, João Bosco e Dizzy Gillespie. E conta com participações especiais do trompetista Wynton Marsalis e do violonista Romero Lubambo.

Benjamim Taubkin, Itamar Doari e João Taubkin - “O Pequeno Milagre de Cada Dia” (Núcleo Contemporâneo) – Quem já assistiu ao belo documentário “O Piano que Conversa” (de Marcelo Machado) vai reconhecer algumas destas sensíveis conversas musicais do pianista com a percussão do israelense Doari e o baixo de João.

Breno Ruiz - “Cantilenas Brasileiras” (independente) – Revelação na área da canção, o pianista e cantor de Sorocaba (SP) estreia com uma sólida coleção de composições. Entre choros e valsas, há até lundus e modinhas de sabor moderno, com letras assinadas por ninguém menos que Paulo César Pinheiro.

Carlos Ezequiel - “Circular” (independente/Tratore) – Jazz contemporâneo e música instrumental brasileira da melhor qualidade, no álbum desse baterista e compositor alagoano, que vive em São Paulo. O quinteto de Ezequiel destaca o saxofonista norte-americano David Binney e o guitarrista norueguês Lage Lund.

Chico Buarque - “Caravanas” (Biscoito Fino) – A espera de seis anos valeu. Em composições como a contagiante “Massarandupió” (parceria com o neto Chico Brown) e a impactante “As Caravanas”, que não deve nada às suas obras-primas, Chico Buarque mostrou a fãs e desafetos que continua a ser um craque da canção.

Cibele Codonho - “Afinidade” (Eldorado). A cantora paulistana, ex-integrante do grupo vocal A Três, interpreta com classe conhecidas canções de João Bosco, Milton Nascimento, Dori Caymmi e Ivan Lins, entre outros. Participações do violonista Filó Machado e do cantor Mark Kibble (do grupo vocal Take 6).

Cleber Almeida Septeto - “Música de Baterista” (independente) – Não se iluda pelo título. A música desse inventivo baterista, integrante do Trio Curupira, valoriza bastante melodias e harmonias, além dos ritmos. É o que revelam seus belos arranjos e composições como “Livre”, “Subjetiva” e “Vó Landa Vó Cema”.

David Feldman - “Horizonte” (independente) – Participações de Raul de Souza (trombone) e Toninho Horta (violão e voz) valorizam a arte desse pianista carioca. Faixas como a sensível “Navegar”, a balada “Tetê” e a bossa “Sliding Ways” provam que o talento de Feldman também se estende à área da composição. 



Deangelo Silva - “Downriver” (independente) – Mais uma revelação recente da fértil cena musical de Belo Horizonte (MG). Vencedor do prêmio BDMG Instrumental 2017, o pianista estreia em disco com repertório autoral, marcado por sofisticadas referências jazzísticas e admirável habilidade nos improvisos.

Edu Lobo, Romero Lubambo e Mauro Senise - “Dos Navegantes” (Biscoito Fino) – Belezas de Edu, como “Valsa Brasileira” e “O Circo Místico” (parcerias com Chico Buarque), entre outras, ganham aqui versões despojadas, com o próprio autor e dois craques da música instrumental: Lubambo (violão) e Senise (flauta).

Fabiana Cozza - “Ay Amor!” (Biscoito Fino) – Ao gravar este tributo ao carismático “cantautor” cubano Bola de Nieve (1911-1971), a cantora paulista dá, literalmente, um show de interpretação. Difícil não se emocionar ao ouvir suas versões das pungentes canções “Vete de Mi” ou “Be Careful, It’s My Heart”.

Fábio Torres - “De Cara pro Sol” (independente) – Pianista do premiado Trio Corrente, Fábio reúne 11 composições em seu segundo álbum autoral. Aqui explora formações camerísticas e solos de piano. A balada “Caroline” e a valsante “Pra Esquecer das Coisas Úteis” são apenas algumas das belezas desse projeto.

Grooveria - “Moto Contínuo” (independente/Tratore) – O samba e a black music se misturam no terceiro álbum desse coletivo paulista. Em meio a contagiantes composições próprias, as releituras de “Jorge Maravilha” (Chico Buarque) e “Berimbau” (Baden e Vinicius) já fazem sucesso há anos nos shows da Grooveria.

Guinga + Quarteto Carlos Gomes - “Avenida Atlântica” (Sesc) – As cordas do Quarteto Carlos Gomes emprestam sonoridades clássicas a novos arranjos de composições de Guinga, como “Saci” e “Odalisca”. Reforçam também o tom emotivo de canções mais recentes, como a instrumental “Tom e Vinícius” e a belíssima “Meu Pai”.

Gustavo Bombonato - “Novos Horizontes Apontam” (independente) – Uma boa surpresa a estreia deste pianista de Votuporanga (SP). Tocando composições próprias, como as jazzísticas “Cone de Fogo” e “Mr. Spaik”, ele traz a seu lado músicos de alto quilate, como Nenê (bateria) e Alberto Luccas (contrabaixo). 



Heloísa Fernandes - “Faces” (Borandá) – A talentosa pianista paulista criou o material desse álbum e o gravou depois de enfrentar risco de morte. Assim nasceram composições como “Mergulho” e “As Três Graças”, que revelam a sensibilidade e a habilidade de Heloísa para improvisar, com emoção à flor da pele.

Hermeto Pascoal & Big Band - “Natureza Universal” (Natura Musical) – Ausente dos estúdios havia 15 anos, o genial bruxo de Lagoa da Canoa (AL) lançou dois álbuns em 2017. Aqui sua “música universal” é traduzida para o formato orquestral. A imagem de seu discípulo Jovino Neto é perfeita: uma cachoeira de sons.

Hermeto Pascoal & Grupo - “No Mundo dos Sons” (Sesc) – Neste álbum duplo, Hermeto toca com os ótimos músicos de seu sexteto. Entre as 18 faixas há homenagens a Miles Davis, Tom Jobim, Ron Carter, Chick Corea e Astor Piazzolla. Depois de um longo hiato sem discos do bruxo, nada como ouvi-lo em dose dupla.

Igor Willcox - “#1” (independente) – O jazz de fusão dos anos 1970 e 1980 é a referência para várias das faixas do primeiro álbum do baterista e compositor paulista. Com participação especial do trombonista Bocato e o órgão de Vini Morales, o jazz-soul “Julie’s Blues” é uma das faixas mais contagiantes.

Isca de Polícia - “Isca - Volume 1” (Elo/Tratore) – A banda do incrível Itamar Assumpção (1949-2003) lança o primeiro disco sem ele. Fiel ao espírito musical de seu mentor, mas sem saudosismo, a Isca segue em frente com canções próprias e parcerias com Arrigo Barnabé, Arnaldo Antunes e Zeca Baleiro.

Jaques Morelenbaum, Marcos Suzano, Benjamim Taubkin e outros - “Música na Serrinha” (Nucleo Contemporâneo) – Músicos de diversos países criando coletivamente durante o Festival de Artes da Serrinha (2015). Inclui DVD com documentário de Marcelo Machado, que registrou essa vivência artística.  



Jovino Santos Neto e André Mehmari - “Guris” (Adventure Music) – A ideia é inusitada: dois grandes pianistas celebram em duo a música de Hermeto Pascoal. No repertório, clássicos do bruxo, como “Aquela Valsa” e “Igrejinha”, além de composições de Jovino e André. O próprio homenageado surge em três faixas.

Lilian Carmona, “The First” (Sesc) – Primeiro álbum da experiente baterista paulista. Os saborosos arranjos de Débora Gurgel, Julinho Figueiredo, Pablo Zumarán e Bruno Alves para o bem escolhido repertório, assim como as feras que integram a banda, explicam a vontade de se ouvir este disco outras vezes.

Makiko Yoneda - “Brasileirismo” (independente) – Japonesa radicada em São Paulo, a pianista e compositora confirma sua afinidade com a música instrumental brasileira. Acompanhada por Jamil Joanes (baixo) e Marcio Bahia (bateria), craques do gênero, ela mistura ritmos brasileiros e referências clássicas com sensibilidade.

Mani Padme Trio - “Vô o” (Baticum) - Cubano que escolheu São Paulo para viver, o pianista Yaniel Matos integra esse inventivo trio com o baixista Sidiel Vieira e o baterista Ricardo Mosca. Com sentimento e bastante liberdade, eles releem canções de Milton Nascimento e Dorival Caymmi, assim como tocam material autoral.

Mário Adnet - Saudade Maravilhosa” (Sesc) – Uns dos grandes arranjadores brasileiros, Adnet exibe neste álbum belas composições de sua autoria, acompanhado por músicos cariocas do primeiro time. Completando o repertório, arranjos de “Viver de Amor” (Toninho Horta e Ronaldo Bastos) e “Caravan” (Ellington).

Marcus Santurys, Luiz Bueno e Alexandre Lora - “Gangha Indian Groove” (Fine Music). A instrumentação, com cítara e tablas, é típica da música indiana tradicional, mas o repertório é inusitado. “Raga Blues” e “Samba da Áurea” estão entre as surpresas oferecidas por esse trio adepto de fusões contemporâneas. 




Monica Salmaso - “Caipira” (Biscoito Fino) – A cantora paulista garimpou mais uma coleção de pérolas. Canções que remetem ao universo caipira, assinadas por Cartola, Passoca, Gilberto Gil e Roque Ferreira, entre outros, ganham brilho especial graças aos arranjados despojados e ao canto sublime de Monica.

Nelson Ayres e Ricardo Herz - “Duo” (independente) – Um inspirado encontro de duas gerações da música instrumental brasileira. O pianista e o violinista (cujo trio também lançou neste ano o ótimo álbum “Torcendo a Terra”) tocam composições próprias, como a lírica “Céu de Outono” (Ayres) e a “Valsa Tímida” (Herz).

Neymar Dias - “Feels Bach” (Estúdio Monteverdi/ Tratore) – Depois de interpretar canções dos Beatles com sua viola caipira, o virtuoso violeiro e contrabaixista encara o desafio de dedicar um álbum a obras de Bach (1685-1750). E não é que ele consegue que a viola soe barroca sem perder seu sotaque caipira?

Pó de Café - “Terra” (independente) – O grupo instrumental de Ribeirão Preto (SP) tem se superado a cada álbum. Desta vez recria pérolas da canção caipira, usando sonoridades jazzísticas e muita improvisação. A releitura da moda de viola “Rio de Lágrimas” (de Tião Carreiro, Piraci e Santos) é uma delícia.

Prettos - “Essência da Origem” (independente) – Craques do samba paulista, Magnu Sousá e Maurilio de Oliveira comandavam o Quinteto em Branco e Preto. Agora em dupla, eles celebram a diversidade desse gênero musical, em composições que vão do partido alto ao sambalanço, incluindo até influências da black music.

Rafa Castro - “Fronteira” (independente) – “Casulo”, a primeira faixa, já estimula a atenção do ouvinte com sua atmosfera de sonho. Participações especiais de Monica Salmaso (voz) e Teco Cardoso (sax soprano) referendam a música inventiva desse compositor e vocalista mineiro, que traz Milton Nascimento entre suas influências.

Rafael Martini - “Suíte Onírica” (independente) – Este projeto do talentoso compositor mineiro é ambicioso, no melhor sentido do termo: uma suíte em cinco movimentos, que se referem aos estágios do sono. Martini conta com um coral e a Orquestra Sinfônica da Venezuela. O (delirante) texto é assinado por Makely Ka.

Renato Borghetti e Yamandu Costa - “Borghetti Yamandu” (Natura Musical) – Encontro de dois brilhantes instrumentistas gaúchos. O gaiteiro e o violonista mergulham com virtuosismo na tradição musical dos pampas, tocando rancheiras e temas folclóricos, como “Prenda Minha”, além de composições de Borghetti.

Theo de Barros - “Tatanaguê” (independente) – Autor da clássica “Disparada” (com Geraldo Vandré), o compositor carioca mostra outras belas canções – 13 delas letradas por Paulo César Pinheiro. A escolha do cantor Renato Braz para interpretar quase todas soa perfeita, assim como a participação de Monica Salmaso.




Tulio Araujo - “Monduland” (independente) – Na música cosmopolita desse percussionista mineiro, o pandeiro é protagonista. Clássicos choros de Pixinguinha (“Um a Zero”) e Garoto (“Lamentos do Morro”) dividem o repertório do álbum com composições de Araújo, cujos arranjos revelam influências jazzísticas. 

Tutty Moreno, Rodolfo Stroeter, André Mehmari e Nailor Proveta - “Dorival” (Pau Brasil) – Esses craques da música instrumental recriam com muita liberdade clássicos de Dorival Caymmi, como “Dora” e Só Louco”. Vale lembrar que, duas décadas atrás, esse mesmo quarteto gravou o cultuado álbum “Forças D’Alma”.

Vento em Madeira - “Arraial” (Maritaca) – A sensação de prazer ao tocar, que esse quinteto paulista transmite em suas apresentações, também está estampada em seu terceiro álbum. Faixas como “Samba do Lana” e “Pintou Um Grilo” (composições da flautista Lea Freire”) revelam alegria pura em forma de música.

Vinícius Gomes - “Resiliência” (Blaxtream) – À frente de seu quinteto formado por outros craques da cena instrumental paulistana, o talentoso guitarrista e violonista assina as 10 faixas de seu primeiro álbum autoral. Emoções garantidas ao se ouvir a nervosa “Êxodo” (com Fernando Amaro) e a lírica “Ano Novo”.

Xenia França - “Xenia” (Natura Musical) – Baiana radicada em São Paulo, ela ainda é mais conhecida como vocalista da banda Aláfia. Neste estimulante álbum solo, recheado de referências da black music, da percussão afro-baiana e até do jazz, Xênia aborda com leveza temas como racismo e emancipação feminina.

Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum - “Invento +” (Biscoito Fino) – Não leve o título do álbum à risca. A cantora e o violoncelista interpretam 14 canções de Milton Nascimento, num projeto marcado pela simplicidade. Ainda assim as despojadas releituras da dupla realçam belezas menos evidentes desse precioso repertório.


22 comentários:

Unknown disse...

Olá Carlos! Ótima lista! Que 2018 nos presenteie com muitas obras primas, assim como fez 2017. Abraço!

Carlos Calado disse...

Obrigado, Paulo Rocha. Com tantos músicos, cantores e compositores excelentes, tenho certeza de que a música brasileira não vai nos decepcionar neste ano. Abraço!

Unknown disse...

Ficamos felizes por estar na sua lista mais uma vez! Ainda mais ao lado de grandes referências para nós. Obrigado por ouvir nosso trabalho.

Carlos Calado disse...

Murilo, ouvir o Pó de Café é um grande prazer. Como já escrevi, você estão se superando a cada novo disco. Parabéns!

Unknown disse...

Bravooo!!! Carlos é o ícone desses críticos que admiro!!!

Unknown disse...

Grande Calado...Obrigado por essa grande lista...Um grande abraço do Reinaldo Figueiredo.

Unknown disse...

Ufa!!! Como e bom saber que tem gente seria pelo menos na música instrumental!!! Parabéns pela lista de alto nível!!!

Carlos Calado disse...

Valeu, John e Aulus! Bom saber que nosso trabalho repercute, apesar do cenário geral tão desanimador. Nada como música de verdade para recarregar as baterias...Abraços!

Carlos Calado disse...

Reinaldo Figueiredo, um prazer receber sua visita... Tenho dado boas risadas ao ler sua coluna na Folha! Abração!

Unknown disse...

Carlos, sem palavras por ver meu disco Monduland nessa seleta lista. Maximo respeito, vc não sabe como deixou esse humilde pandeirista aqui feliz!

Carlos Calado disse...

Merecido, Tulio. Seu disco é muito bom. Parabéns!

V.R. disse...

Bela lista! Senti falta, ainda, dos discos de Joyce, Eliane Elias, Hamilton de Holanda, Nina Wirtti, Jussara Silveira & Renato Braz, João Bosco, Yamandu & Alessandro Penezzi, Fernanda Cunha e Danilo Caymmi. 2017 foi um ano prolífico na música brasileira!

FZ disse...

Prezado Carlos, apesar de ainda ser um adepto da "compra de cds", também compro LPs - na maior parte das vezes usados -, também adotei o famigerado Spotify como forma de ouvir música. Como prova de compra de CDs, dessa lista, eu tenho poucos, mas os tenho: Mônica Salmaso; Banda Mantiqueira; Edu Lobo, Romero Lubambo e Mauro Senise; Chico Buarque.

Para tentar dar conta de tanta maravilha, resolvi fazer um playlist no Spotify e a nomeei de "2017 - Os 50 discos recomendados por Carlos Calado". Na verdade, não foi possível colocar os 50 lá. Eis os que não encontrei:
- Alessandro Kramer - “Alessandro Kramer Quarteto”;
- André Marques Sexteto - “DiverCidades”;
- Cleber Almeida Septeto - “Música de Baterista”;
- Mário Adnet - Saudade Maravilhosa” (Sesc);
- Marcus Santurys, Luiz Bueno e Alexandre Lora - “Gangha Indian Groove” ;
- Theo de Barros - “Tatanaguê”.

Gostaria de saber se você gostaria ou se importaria se eu disponibilizasse a lista como pública.
E obrigado pelas indicações!

Joubert disse...

Carlos, ótima lista e ótimas sugestões. Você ouviu "Canções do amor distante" de Ana Salvagni e Eduardo Lobo?

Toy Lima disse...

Que lista Calado!Vc é mesmo o nosso craque. Consegui ouvir quase tudo esses dias e realmente é a lista mais relevante que o Brasil poderia ter.É ainda uma referência para curadores de festivais em todo o mundo que amam a música brasileira de qualidade.Obrigado!
Aqui, um de seus contemplados,o fantástico quarteto de Tutty Moreno tocando Caymmi:

https://www.youtube.com/watch?v=CKYCLlM4dyk

Carlos Calado disse...

Antonio, obrigado pela atenção! Olhe só a coincidência: daqui a algumas horas vou conferir ao vivo, aqui em São Paulo, esse fantástico quarteto com Tutty Moreno, Nailor Proveta, Rodolfo Stroeter e André Mehmari. Abraço!

Unknown disse...

Irreparáveis seus comentários ontem no programa "De volta pra casa" sobre o achatamento cultural que estamos vivendo. E que achatamento, hein?!! Parabéns pelas indicações da coluna, fiz várias novas descobertas a partir delas.

Carlos Calado disse...

Obrigado, Arnaldo! Bom saber que outras pessoas também estão percebendo esse problema. Sem um incentivo maior à educação e à cultura, a música produzida em nosso país também tem sido afetada por esse rebaixamento.

Carlos Calado disse...

Joubert, desculpe a demora em responder (férias). Obrigado pelo seu comentário. Não, não ouvi esse álbum que você menciona. Abraço.

Carlos Calado disse...

FZ, desculpe a demora desta resposta. Tirei uns dias de folga, incluindo a internet. Obrigado pelos seus comentários. Se quiser divulgar a lista, fique à vontade. Abraço!

ADEMAR AMANCIO disse...

Adorei os micro-textos,eu já conheço alguns trabalhos - procurarei ouvir os outros.Surpreso com o pianista de Votuporanga,cidade-vizinha que vive meus parentes.

Chá de Mat disse...

Fiz uma playlist no Spotify com a grande maioria dos álbuns:
https://open.spotify.com/playlist/44XGSojMlrbf6Ej1hUCJ7M?si=QTupJTeTSRyK7POTYFFnow

 

©2009 Música de Alma Negra | Template Blue by TNB