Foto de Bruno Veiga/Divulgação
A formação erudita do compositor e saxofonista Eli Joory, conhecido na cena da música instrumental brasileira, chama atenção em "Tomara que Chova" (lançamento Delira), álbum que reúne nove de suas peças para piano solo ou duos de música de câmara. Quem as interpreta é a pianista Maria Teresa Madeira (na foto acima, com Joory), presente em todas as faixas, além de alguns instrumentistas convidados.
Em “Cirandas”, que abre o disco, a cantiga folclórica “Atirei o Pau no Gato” serve de tema para uma criativa fantasia, na qual a popular melodia surge em diversas variações, que a pianista conduz com elegância. Em “Gonzagueando”, peça marcada pelo ritmo do baião, a flauta e o sax soprano de Carlos Malta são os protagonistas, costurando as melodias de sucessos associados a Luiz Gonzaga (“Asa Branca”, “Assum Preto” e “Maria Bonita”). Ao transitar com facilidade entre a tradição clássica e a música popular, Joory sugere que quem mais ganha com isso é seu ouvinte.
A formação erudita do compositor e saxofonista Eli Joory, conhecido na cena da música instrumental brasileira, chama atenção em "Tomara que Chova" (lançamento Delira), álbum que reúne nove de suas peças para piano solo ou duos de música de câmara. Quem as interpreta é a pianista Maria Teresa Madeira (na foto acima, com Joory), presente em todas as faixas, além de alguns instrumentistas convidados.
Em “Cirandas”, que abre o disco, a cantiga folclórica “Atirei o Pau no Gato” serve de tema para uma criativa fantasia, na qual a popular melodia surge em diversas variações, que a pianista conduz com elegância. Em “Gonzagueando”, peça marcada pelo ritmo do baião, a flauta e o sax soprano de Carlos Malta são os protagonistas, costurando as melodias de sucessos associados a Luiz Gonzaga (“Asa Branca”, “Assum Preto” e “Maria Bonita”). Ao transitar com facilidade entre a tradição clássica e a música popular, Joory sugere que quem mais ganha com isso é seu ouvinte.
(resenha publicada no "Guia Folha - Livros, Discos e Filmes", em 29/7/2011)
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