Só Vibras: 2ª edição do festival de vibrafone reúne craques do instrumento em SP

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                                                        O vibrafonista Ricardo Valverde / Foto: André Mortatti     

Instrumento percussivo de som metálico, ainda pouco familiar ao grande público no Brasil, o vibrafone é protagonista de um inusitado festival: o Só Vibras. Doze vibrafonistas, com repertórios dedicados a diversos gêneros musicais, estão no programa da segunda edição desse evento, de 6 a 11/3 (segunda a domingo), na Unibes Cultural, em São Paulo.

“O vibrafone é um instrumento versátil que pode ser e é usado nos mais variados gêneros musicais, como o jazz, o choro ou a música clássica”, diz a percussionista e atriz paulistana Nath Calan, que se dedica à chamada música cênica – uma vertente performática de música instrumental que utiliza recursos teatrais e visuais.

Nath vai se apresentar no dia 9/3 (quinta), em noite que também destaca o show de Ricardo Valverde. Vibrafonista baiano radicado em São Paulo, ele lançou em 2015 o álbum “Teclas no Choro”, com releituras de choros de Jacob do Bandolim, K-Ximbinho e Pixinguinha.

Outro destaque do evento é Amoy Ribas, percussionista brasiliense que já realizou parcerias com artistas de diversos gêneros musicais e desenvolve carreira internacional há mais de uma década. Ribas divide a noite de 10/3 (sexta) com o vibrafonista paulista Beto Caldas, que nos últimos anos tem tocado com grupos que interpretam sambas e choros com improvisos jazzísticos.


“Difícil de tocar, difícil de carregar, difícil de arranjar emprego, mas vale o velho ditado: o coração tem razões que a própria razão desconhece”, ironiza o paulistano André Juarez, outro craque do vibrafone (também maestro e arranjador), referindo-se à sua paixão por esse instrumento. Com repertório eclético, que inclui releituras de clássicos da canção brasileira, jazz e salsa, ele toca no encerramento do festival.


Nessa noite também se apresenta Guga Stroeter, vibrafonista e ativista das lendárias bandas paulistanas Sossega Leão e Heartbreakers, que define com humor o protagonista do festival: “Ao lado da harpa, o vibrafone é o mais celestial dos instrumentos. E, com certeza, o mais infantil da orquestra”.

SÓ VIBRAS - FESTIVAL DE VIBRAFONE
De 6 a 11/3/2017, às 19h30
Ingressos: R$15 e R$30
Unibes Cultural (r. Oscar Freire, 2.500, Sumaré, zona oeste de São Paulo)
Idealização e produção: Lucia Rodrigues. 

PROGRAMAÇÃO
6/3  Ricardo Bologna - Victor Vieira-Branco
7/3  Emilia Desiré - Rubén Zúñiga
8/3  Alisson Antonio Amador - Nelton Essi
9/3  Ricardo Valverde - Nath Calan
10/3 Beto Caldas - Amoy Ribas
11/3 André Juarez- Guga Stroeter




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