Há quem aponte uma dissociação entre a música que o compositor
e violonista Rodrigo Maranhão faz à frente do festivo grupo (e bloco) Bangalafumenga,
um dos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua do Rio, e o intimismo
das canções próprias que esse talentoso músico carioca exibe em seus discos.
A gingada “Fuzuê”, que abre em ritmo de samba de roda seu terceiro álbum (“Itinerário”, lançamento MP,B/Universal), parece sugerir que Maranhão convive bem com esses aparentes extremos: na segunda parte da canção, o ritmo é ralentado e abre espaço para improvisos da sanfona de Marcelo Caldi e do violão de Nando Duarte.
A gingada “Fuzuê”, que abre em ritmo de samba de roda seu terceiro álbum (“Itinerário”, lançamento MP,B/Universal), parece sugerir que Maranhão convive bem com esses aparentes extremos: na segunda parte da canção, o ritmo é ralentado e abre espaço para improvisos da sanfona de Marcelo Caldi e do violão de Nando Duarte.
Mais lenta ainda é “Maré”, canção doce já interpretada antes pelo
cantor português Antonio Zambujo, que participa da gravação da romântica
“Madrugada”, emprestando a ela um toque de fado. Tenha ou não Rodrigo Maranhão duas
personalidades musicais paralelas, o que conta mesmo é que todos saem ganhando.
(resenha publicada no "Guia Folha - Livros, Discos, Filmes", edição de 27/9/2014)
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