Nos meios da música clássica, um projeto como este é chamado de “crossover”, por misturar repertório e intérpretes originários de diferentes gêneros musicais. Em seu álbum “Brazil” (lançamento Erato/Warner), o talentoso quarteto de cordas francês Quatuor Ébène se une a dois “brasilianistas”: a cantora e jazzista norte-americana Stacey Kent e o cantor e compositor francês Bernard Lavilliers.
Para quem já aprecia as incursões da doce Stacey pela música brasileira, as versões de “Águas de Março” (Tom Jobim) e “So Nice” (“Samba de Verão”, de Paulo Sérgio e Marcos Valle, que participa dos vocais) podem soar um pouco “déjà-vu”. Não à toa, as faixas do álbum que mais chamam atenção são instrumentais: a bela “Ana Maria” (do jazzista Wayne Shorter), o baião “Bebê” (Hermeto Pascoal) e o dramático “Libertango” (Astor Piazzola), cujas releituras confirmam a inventividade do quarteto.
Para quem já aprecia as incursões da doce Stacey pela música brasileira, as versões de “Águas de Março” (Tom Jobim) e “So Nice” (“Samba de Verão”, de Paulo Sérgio e Marcos Valle, que participa dos vocais) podem soar um pouco “déjà-vu”. Não à toa, as faixas do álbum que mais chamam atenção são instrumentais: a bela “Ana Maria” (do jazzista Wayne Shorter), o baião “Bebê” (Hermeto Pascoal) e o dramático “Libertango” (Astor Piazzola), cujas releituras confirmam a inventividade do quarteto.
(resenha publicada no "Guia Folha - Livros, Discos, Filmes", edição de 29/09/2014)
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