Clubes na pandemia: JazzB e JazzNosFundos fazem campanha para não fechar

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                                                                           A Nelson Ayres Big Band, em show no clube JazzB

A cidade de São Paulo corre o risco de perder dois de seus palcos mais ativos, na veiculação do jazz e da música instrumental brasileira. Sem apresentações desde o início da quarentena (em março), os clubes JazzNosFundos e JazzB tiveram que recorrer a uma campanha de financiamento coletivo para não fechar as portas definitivamente.

As contribuições podem ser feitas por meio da plataforma Benfeitoria, até 29/11, no site benfeitoria.com/jazz. Entre as diversas recompensas para quem colaborar há placas com os nomes dos benfeitores, uma obra de arte de arte de Máximo Levy (fundador do JazzNosFundos), vinhos e camisetas.

“Durante todos esses meses, trabalhamos nos bastidores vendendo o estoque de bebidas, procurando por parceiros, tentando linhas de crédito em instituições públicas e privadas, submetendo projetos em editais, produzindo conteúdo on-line, mas sem sucesso”, explica Levy. “Agora chegamos no nosso limite e precisamos de ajuda para não só encerrar os pagamentos que iniciamos em março, mas também para continuar nosso sonho”.

Jazzistas de prestígio no cenário internacional, como a clarinetista israelense Anat Cohen, o guitarrista americano Mike Moreno e a cantora francesa Camille Bertaut já se apresentaram nesses clubes, assim como craques do instrumental nacional, como Hamilton de Holanda, Nelson Ayres, André Mehmari e Toninho Horta. Sem esses dois palcos paulistanos, centenas de músicos vão perder espaço para exibirem seus trabalhos.  

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