Só o fato de ter sido inaugurado com uma temporada de shows do “rei do blues” B.B. King, em dezembro de 1993, já sugeria que o Bourbon Street Music Club não era uma dessas casas noturnas inventadas para durar apenas um ou dois verões. Hoje, ao festejar seus 20 anos de vida, esse clube paulistano é a mais conceituada casa de jazz, blues e black music da América Latina.
Além de ter apresentado, durante essas duas décadas, centenas de grandes nomes da cena internacional, como Ray Charles, Nina Simone, Marcus Miller, Shirley Horn, Joe Henderson, Betty Carter, Dianne Reeves, Joshua Redman, Diana Krall e John Pizzarelli, o Bourbon Street tornou-se também uma embaixada informal de New Orleans – uma das cidades mais musicais do mundo.
O clube começou trazendo revelações e artistas de destaque na eclética cena musical de New Orleans. Já em 2003 produziu a primeira edição de seu Bourbon Street Fest (inspirado no New Orleans Jazz & Heritage Festival, um dos maiores eventos do gênero no mundo), com concertos gratuitos que já reuniram até 50 mil pessoas. Hoje seu festival faz parte do calendário oficial de eventos culturais da capital paulista.
Esta é a formação da NOASB: Erica Falls (vocalista da Nu Beginnings), Lanita Wise (vocalista da Mahogany Blue), Tony Hall (baixista e cantor da The Heroes e da Dumpstaphunk), Kenny Brown (guitarrista da The Heroes, entre outras; na foto acima), Gary Brown (saxofonista e cantor), Kurt Brunus (tecladista da Recreation Band) e Raymond Weber (baterista da The Heroes e da Dumpstaphunk).
Sem recorrer a grandes nomes, o Bourbon Street festeja seu aniversário de uma maneira original: homenageia alguns dos músicos que durante essas duas décadas divertiram suas plateias e contribuíram diariamente para que o clube seja o que é hoje.
Mais informações no site do Bourbon Street Music Club.
2 comentários:
q vontade de ir, mas como todo fim de ano é uma correria e muitos eventos.
Pois é, Pedrita, também estou cheio de trabalho nesta semana, mas hoje vou fazer um esforço para dar um abraço no Edgard Radesca e na equipe do Bourbon Street. E, claro, quero ouvir essa banda que, provavelmente, só vai existir aqui no Brasil.
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