A imagem
do saxofonista Dexter Gordon (1923-1990) chama atenção na fachada do Jazzhus
Montmartre, lendário clube de jazz de Copenhagen, que tive o prazer de conhecer
na noite deste sábado. Assim como Chet
Baker , Stan Getz, e outros jazzistas norte-americanos auto-exilados na Europa durante os
anos 1950 e 1960, Gordon foi um dos grandes responsáveis por esse pequeno clube
dinamarquês ter se tornado conhecido internacionalmente.
Reinaugurado
em 2010, no mesmo local em que funcionou durante o áureo período de 1959 a 1976
(na Store Regnegade, no centro de Copenhagen), o Jazzhus Montmartre inclui hoje
um ótimo restaurante, com cardápio assinado pelo chef Alessandro Jacoponi, que só serve comes e bebes até o início dos
shows, a partir de 20h.
Quem se
apresentou neste sábado foi Mette Juul, correta
cantora e violonista dinamarquesa, que mistura em seu repertório standards do
jazz, como “The Nearness of You” e “You and the Night and the Music”, além de
canções do universo pop, como “Be Cool”, de Joni Mitchell, assumida influência em sua concepção musical.
A seu lado, ela tinha um quarteto, com destaque para os improvisos do talentoso
trompetista britânico Gerard Presencer.
Nas
próximas semanas, apresentam-se na casa o pianista italiano Enrico Pieranunzi
(de 27 a 29/9), a cantora norte-americana Gretchen Parlato (4 e 5/10), o
saxofonista norte-americano Lee Konitz (18 a 19/10) e o trompetista brasileiro
Claudio Roditi (24 e 25/10).
A seleção musical, que se ouve antes dos shows, não poderia mais mais adequada para um clube com o passado do Jazzhus Montmartre: muitas gravações históricas de Dexter Gordon.
1 Comentário:
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