Curaçao North Sea Jazz Festival: uma retrospectiva ilustrada, parte 1

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                                                                                                           Fotos de Carlos Calado 
No dia 2/9, véspera do início da programação principal do Curaçao North Sea Jazz Festival, o trompetista cubano Miguelito Valdés tocou ao lado de talentosos músicos locais, no simpático clube Blues (foto acima). Quase escondido no fundo do palco estava o guitarrista Stanley Betrian, que já foi governador da ilha.

A tietagem correu solta logo após a entrevista coletiva de George Benson. "Tenho sempre tentado mostrar em minha carreira o que estou fazendo hoje, não o que fiz ontem", disse o guitarrista e cantor norte-americano. "Se você não se conecta com os jovens, não se relaciona com o amanhã", emendou. 


Primeira atração da noite de sexta-feira (3/9), a banda cubana Sierra Maestra lembra os velhinhos carismáticos do grupo Buena Vista Social Club, com seu repertório recheado de clássicos sons e guarachas.  Criada originalmente na década de 1970, a banda ainda conta com integrantes da primeira formação.

O pianista e compositor dominicano Michel Camilo foi uma das melhores atrações da programação de sexta-feira. Combinando ritmos latinos com muita energia e improvisos bem jazzísticos, ele exibiu uma original versão do standard "Invitation" (de Kaper & Washington). 
 

 Bem instalada nas dependências do World Trade Center, a primeira edição do North Sea Jazz Festival em Curaçao adotou a programação eclética e o formato semelhante ao do pioneiro North Sea Jazz holandês. Com atrações exibidas simultaneamente, os nomes dos três palcos já indicam as tendências predominantes no elenco: Sam Cooke (soul e R&B), Sir Duke (Ellington; jazz) e Celia (Cruz; música latina).



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