O baterista Tuto Ferraz e o baixista Rui Barossi, no clube Blue Note SP
Foi assim, em preto e branco, que visualizei a apresentação do sexteto do baterista Tuto Ferraz, ontem (16/5), em São Paulo. Não só por estar no Blue Note, recém-inaugurada franquia do clube nova-iorquino, cujo nome remete à gravadora responsável por muito do que se produziu de melhor no jazz dos anos 1950 e 1960. Foi quase sempre em p&b, que fotógrafos que admiro, como William Claxton, Herman Leonard e Francis Wolff, retrataram essa música.
Seis anos atrás, ao lançar seu saboroso álbum “À Deriva”, Tuto me disse que o jazz produzido entre o final dos anos 1950 e o início dos 1960 é o seu favorito. Além disso, suas composições têm um quê de clássicos da canção norte-americana, os chamados “standards”, que fazem parte do repertório dos jazzistas: melodias simples e cantáveis, que grudam em nossos ouvidos. Se você ouvir o valsante “Bom Dia” ou o samba “Chorando na Gafieira”, temas que a plateia do Blue Note paulistano aplaudiu calorosamente ontem, vai concordar comigo.
Ao lado de outros cinco craques da cena instrumental de São Paulo (o pianista Pepe Cisneros, o saxofonista Josué dos Santos, o trompetista Bruno Belasco, o contrabaixista Rui Barossi e o guitarrista Agenor de Lorenzi), Tuto tocou grande parte do repertório do álbum “À Deriva”. Também exibiu um tema inédito, “Tango Russo”, que estará no álbum de jazz que ele promete gravar em breve. A amostra do que vem por aí deixou água na boca.
Tuto Ferraz: os "clássicos" do baterista e compositor no Blue Note de São Paulo
Marcadores: agenor de lorenzi, blue note SP, bruno belasco, jazz brasileiro, josué dos santos, música instrumental, pepe cisneros, rui barossi, Tuto Ferraz | author: Carlos CaladoPosts Relacionados:
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