Quem ainda desconhece a discografia de Ramil - lembre-se que “Ramilonga”
(1997) e “Tambong” (2000), especialmente, são itens essenciais em qualquer antologia da melhor MPB
contemporânea – encontrará aqui uma irresistível introdução à sua obra. Mais
ainda: não se trata de uma compilação de antigas gravações, mas sim de novas versões, várias
delas em formato voz e violão, incluindo participações especiais de Milton
Nascimento, Jorge Drexler, Fito Paez e Pedro Aznar, entre outros.
“O tempo das canções não é necessariamente o nosso”, comenta Ramil, com toda razão, ao referir-se a este projeto. Suas canções – algumas próximas dos vinte anos de idade, como “Não É Céu”, “Grama Verde” e “À Beça” – soam hoje tão atuais como, provavelmente, soarão daqui a décadas.
(resenha publicada no "Guia Folha - Livros, Discos, Filmes", em 29/06/2013)
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