Samba-jazz: projeto reúne veteranos e novos adeptos do gênero em São Paulo

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Vertente instrumental da bossa nova, que ainda segue conquistando novos adeptos e fãs meio século após sua criação, o samba-jazz será ouvido e analisado durante as próximas semanas, em São Paulo. O projeto “Samba Jazz + 50” vai reunir músicos de diversas gerações, para shows e bate-papos, de 15/10 (quinta) a 1º/11, no Sesc Campo Limpo.

Conceituados instrumentistas do gênero, como o percussionista João Parahyba e os pianistas Amilton Godoy (ex-Zimbo Trio) e Laércio de Freitas, destacam-se na programação de shows, ao lado de músicos mais jovens que, nos últimos anos, têm se dedicado a atualizar a linguagem do samba-jazz, como o contrabaixista Marcos Paiva e o trombonista Jorginho Neto, além da big band Projeto Coisa Fina.  


Outro destaque na programação do evento é o show “Samba Jazz: a Origem” (no dia 1º/11, domingo), com o reencontro de cinco veteranos músicos que contribuíram para a gênese do samba-jazz, em boates e estúdios de gravação, na década de 1960. São eles os saxofonistas Hector Costita e Carlos Alberto Alcântara, o contrabaixista Gabriel Bahlis, o pianista Luiz Mello e o baterista Zinho. 

Idealizado pelo músico e jornalista Fernando Lichti Barros (autor dos livros “Casé: Como toca esse rapaz!” e “Do Calypso ao Cha-cha-chá: Músicos em São Paulo na Década de 60”), o projeto inclui também quatro didáticos bate-papos conduzidos por Barros e pelo baixista e arranjador Marcos Paiva, que vão utilizar gravações originais para transmitir à plateia um pouco da história e da linguagem musical do samba-jazz. Detalhe importante: todos os eventos do projeto são gratuitos. Confira a programação completa no site do SESC SP: http://www.sescsp.org.br/programacao/68355_SAMBAJAZZ+50#/content=programacao 








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