Jazz & Blues: livro revive emoções e alegrias de 13 edições do Festival de Guaramiranga

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                                                                          Photos by Chico Gadelha / Divulgação

                                O violonista Manassés e o trompetista Marcio Montarroyos

Treze anos atrás, quando o Festival Jazz & Blues foi realizado pela primeira vez, em Guaramiranga, era difícil até imaginar que essa pequena cidade serrana do Ceará, com cerca de 5 mil habitantes, se tornaria em alguns anos a sede de um dos eventos de música mais originais e conceituados do país.

Essa história incomum é narrada, com riqueza de detalhes e imagens, no livro “Nos Acordes do Jazz & Blues - Memórias do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga”. Lançado por ocasião da 14ª edição do evento, durante o período do carnaval, esse livro vai além do mero registro: demonstra em suas 220 páginas como a música instrumental, seja ela de origem brasileira ou estrangeira, pode entreter e enriquecer culturalmente apreciadores de diversas gerações ou camadas sociais. 


Segundo Dalwton Moura, que assina o texto, a edição, a pesquisa e o projeto editorial do livro, trata-se de “uma obra que destaca a importância artística do evento e os inúmeros momentos de emoção, nos encontros entre artistas e público, unidos pela música”.

Para reviver essa emoção, a mesma que liga músicos e plateias de festivais de jazz e blues nos mais diversos países do mundo, além dos textos de Moura, são essenciais também as fotos de Chico Gadelha, que demonstra, em centenas de registros de shows do Jazz & Blues, sua intimidade com esses gêneros musicais.

O resultado da pesquisa de Moura é um detalhado panorama da música instrumental brasileira criada neste século, em diálogos constantes e enriquecedores com o jazz (representado por músicos como o saxofonista moçambicano Moreira Chonguiça, na foto acima, ou o gaitista belga Toots Thielemans, abaixo), com o blues e outras vertentes musicais que já passaram pelo palco de Guaramiranga.


“Sempre defendi que o festival, para conseguir chamar atenção nacionalmente, sem ser um megaevento, coisa que não teríamos condições de fazer, precisava ter um diferencial”, relembra em seu depoimento ao livro a produtora Maria Amélia Mamede, que criou o festival de Guaramiranga e o comanda com a parceira Rachel Gadelha. “Aí finquei pé: tem que ser no carnaval, com jazz, música instrumental, os artistas de Fortaleza”, completa Rachel.

Qualquer um que tenha a oportunidade de ao menos folhear “Nos Acordes do Jazz & Blues” (edição da Via de Comunicação e Cultura, com apoio do Governo do Estado do Ceará) vai ficar tentado a reservar os dias do próximo carnaval para saborear um pouco das alegrias e emoções que têm tomado conta do público de Guaramiranga, durante todos esses anos do Festival Jazz & Blues.

Mais informações no site do evento: http://www.jazzeblues.com.br/


 



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