Luciana Souza: cantora e compositora, que vive nos EUA, fecha sua trilogia "Duos"

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Uma década atrás, já estabelecida nos EUA, ela lançou o disco “Brazilian Duos”, cantando clássicos da música brasileira, em português, acompanhada por três violonistas. Saudado pela crítica internacional e indicado ao prêmio Grammy, esse álbum permitiu que Luciana Souza firmasse de vez sua carreira na cena mundial do jazz. Em 2005, ela manteve esse formato, no CD “Duos II”, com o qual acumulou novos elogios e outra indicação ao Grammy.

No entanto, quando vinha se apresentar no Brasil, a cantora paulistana era questionada por seu repertório não incluir compositores brasileiros contemporâneos. “Como saí muito cedo do país, não tenho uma relação com a música brasileira de hoje”, ela reconhece, em entrevista ao "Valor", por telefone, de Los Angeles. “Tenho contato com alguns músicos brasileiros, recebo discos e sei mais ou menos o que acontece no país, mas, na hora de gravar, meu interesse é mesmo pelos clássicos”, admite.

É por isso que, dias antes de vir a São Paulo para gravar seu terceiro álbum da série “Duos” e fazer shows no Sesc Pompéia (em 10 e 11/3), Luciana não esconde uma ponta de desabafo. “Resolvi assumir que gosto de canções mais antigas e vou continuar a gravá-las. Vai ser legal fechar essa trilogia, finalmente, porque quando fiz o segundo ‘Duos’ já tinha o terceiro na cabeça. Cheguei a pensar em usar outros instrumentos, mas refleti melhor e voltei à ideia de cantar só com violão”.

Nas gravações de “Duos III”, Luciana terá outra vez a seu lado dois violonistas que a acompanharam nos primeiros discos da série. “Romero Lubambo é um grande parceiro meu, aqui nos Estados Unidos. E o Marco Pereira tem uma história pessoal comigo, somos amigos desde minha adolescência. A novidade desse disco é que também convidei o Toninho Horta. Vamos gravar ‘Pedra da Lua’, uma música dele, que é estranha e muito bonita”, comenta.

Como nos álbuns anteriores, Luciana vai reler clássicos da música brasileira de diversas épocas. Alguns deles ela aprendeu a cantar com seus pais – a letrista Tereza Souza e o violonista e compositor Walter Santos, expoentes da geração que cultivou a bossa nova durante a década de 1960, em São Paulo. Já nos anos 1980, os dois fundaram o Som da Gente, selo importante no segmento da música instrumental brasileira.
 
"Vou gravar uma canção linda, do repertório do Orlando Silva, que o meu pai cantava muito”, diz ela, referindo-se a “Mágoas de Caboclo” (Leonel Azevedo e J. Cascata). “Também vou cantar um medley, em ritmo de baião, que combina ‘Lamento Sertanejo’, de Gilberto Gil e Dominguinhos, com ‘Maçã do Rosto’, do Djavan. Tem outra ainda do Gil, ‘Eu Vim da Bahia’, que eu já canto por aqui”, revela.

Frequente no repertório de Luciana, Tom Jobim estará representado por três canções: “Chora Coração”, “Dindi” e “Ligia”. “Faz tempo que eu quero muito gravar essas músicas. Como ‘Ligia’, da qual já tentei, mas não consigo escapar”, diverte-se. “Tenho que gravá-la, é uma coisa de paixão. E vai ser com o Toninho Horta, que tem um suingue todo dele”.

Há três anos sem lançar discos, desde o álbum “Tide” (2009), Luciana prepara um retorno em dose dupla. “Duos III” tem lançamento previsto para 28 de agosto, nos EUA, pelo selo Sunnyside. Nesse mesmo dia sai também “The Book of Chet”, homenagem que ela fará ao cantor e trompetista Chet Baker (1929-1988). Nesse CD vão entrar conhecidos standards do repertório do jazzista, como “The Thrill is Gone” e “You Go To My Head”. 

“Ele cantava com uma tristeza absolutamente palpável. Quero evocar um pouco daquela maneira de cantar tão solitária e da intuição que ele tinha no fraseado”, revela Luciana, comentando que a afinidade do estilo cool de Baker com a estética da bossa nova também a estimula a realizar esse projeto. “Eu não parava de ouvir e cantar Chet Baker, na época em que estava cursando o mestrado. Essa é outra obsessão que também preciso tirar do meu organismo”, brinca a intérprete, que terá a seu lado talentosos músicos de jazz da Califórnia: Larry Koose (guitarra), David Piltch (contrabaixo) e Jay Bellerose (bateria).

Embora sua produção musical tenha diminuído, relativamente, nos últimos anos, Luciana não lamenta a mudança de ritmo na carreira, após se casar com o produtor Larry Klein. “Sem querer ser egoísta, acho que tive muita sorte por ter tido meu filho durante essa crise econômica. Como as oportunidades diminuíram para todos os artistas, tanto nos Estados Unidos como na Europa, foi muito bom poder ficar em casa, cuidando do meu filho, sem me sentir culpada por não estar trabalhando”, comenta, pontuando que, mesmo assim, faz cerca de 40 a 50 shows por ano.

“Durante esse período de hibernação, trabalhei com o Paul Simon, com o Herbie Hancock, gravei o ‘Tide’, fiz projetos lindos com música de câmera, que me fizeram crescer em outras áreas”, relembra. “Além disso, ao me casar, mudei de Nova York para Los Angeles, algo fundamental para mim. Em Nova York, havia a pressão diária de estar sempre fazendo e acontecendo. Tem uma hora em que você precisa se voltar para dentro”, diz, lembrando que também teve de lidar com a perda dos pais nesse período.

A morte de Walter e Tereza, três anos atrás, só aumentou sua vontade de homenageá-los. “Eu gostaria muito de fazer um tributo a meu pai, um disco com instrumentos de cordas, com grandes arranjadores. Já falei com Vince Mendoza, Johnny Mandel, Dori Caymmi, Oscar Castro Neves. Todos topam participar, mas um disco como esse custaria pelo menos uns 100 mil dólares e eu não tenho uma gravadora que possa bancar isso. A solução seria conseguir um patrocínio”, comenta.

Para os shows que fará em São Paulo, Luciana estará acompanhada por três conceituados nomes da nova geração da música instrumental brasileira: Fábio Torres (piano), Edu Ribeiro (bateria) e Marcelo Mariano (baixo). No repertório, segundo ela, estarão várias faixas de seu último álbum, “Tide”, como o medley de sambas “Adeus América/Eu Quero Um Samba” (Haroldo Barbosa, Geraldo Jacques e Janet de Almeida) e “Chuva”, poema de Paulo Leminski que ela mesma musicou. 

Num momento em que muitos brasileiros emigrados retornam ao país, estimulados pela estabilidade econômica, Luciana diz que hoje vive outra fase.  “Já não sinto mais a nostalgia de antes. Voltar a viver no Brasil não cabe mais na minha vida, porque finquei raízes profundas nos Estados Unidos. Mas não preciso de endereço no Brasil, para me sentir brasileira. Hoje me sinto um espécie de diplomata, porque sou conhecida no exterior como uma cantora de jazz brasileira. O Brasil nunca vai sair de mim”.

(entrevista publicada no jornal “Valor Econômico”, edição de 29/2/2012)





Inezita Barroso: caixa de CDs resgata início da carreira da diva da cultura caipira

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Quem já tem simpatia pela octogenária cantora que há três décadas apresenta o programa “Viola, Minha Viola” (exibido pela TV Cultura), mas ainda desconhece o início de sua carreira, vai ter mais motivos para admirá-la, ao ouvir as gravações da caixa “O Brasil de Inezita Barroso” (lançamento EMI).

Com produção, pesquisa e textos de Rodrigo Faour, essa edição reúne, em seis CDs, os sete primeiros álbuns da intérprete, gravados pelo selo Copacabana entre 1955 e 1961, incluindo faixas bônus. Os encartes trazem as capas originais, letras das canções e saborosos comentários da artista sobre as 89 faixas.

“Aí (eu) queria, porque queria, pegar uma viola na mão. Achava um instrumento diferente, com dez cordas, mas por causa do machismo ninguém me deixava”, recorda a cantora, nascida em 1925, em tradicional família paulista. Ignez Magdalena Aranha de Lima era criança, quando aprendeu a tocar violão. Escondida, espiava as aulas frequentadas por uma tia que, como ela, enfrentou o preconceito dos familiares em relação à música popular.

Ainda na adolescência, começou a acumular seu vasto repertório de canções brasileiras, ampliado mais tarde em viagens que fez por diversas regiões do país. Em 1953, lançou um 78 rotações com a bem humorada moda de viola “Marvada Pinga”, sucesso que a acompanha até hoje. No papel de uma alcoólatra assumida, a intérprete chocou muita gente com essa gravação.

O primeiro CD da caixa, com os álbuns “Inezita Barroso” (1955) e “Lá Vem o Brasil” (1956), já evidencia a variedade de gêneros folclóricos que marcaram desde o início sua obra. De cantigas de ninar, como “Nana Nanana” (Manuel Bandeira e Heckel Tavares), à nordestina “Galope à Beira-Mar” (Luiz Vieira), passando pelo hino caipira “Tristeza do Jeca” (Angelino de Oliveira), o vozeirão expressivo de Inezita já unia sotaques musicais de diferentes rincões do país.

Essa diversidade se acentua em “Vamos Falar de Brasil” (1958), que destaca o jongo “Zabumba de Nego” (Hervé Cordovil), a mineira “Festa do Congado” (Juraci Silveira) e “Lua Luá” (Catulo de Paula), inspirada no cordel do Ceará, além de dois grandes sucessos: a valsante “Lampião de Gás” (Zica Bérgami) e a regravação de “Marvada Pinga” (Laureano).

“Inezita Apresenta” (1958) manteve a proposta de “falar de Brasil”, mas com um toque de irreverência. O eclético repertório – congada, cateretê, batuque, toada, seresta, pregão, samba-choro, canto de trabalho – foi composto só por mulheres, como a paulista Zica Bérgami, a mineira Juracy Silveira e a baiana Babi de Oliveira. Uma elegante alfinetada no machismo.

Em “Canto da Saudade” (1959), o disco seguinte, ela interpreta arranjos do maestro Hervé Cordovil para clássicos da canção brasileira, como “Luar do Sertão” (Catulo da Paixão Cearense) e “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso).

Nos dois álbuns restantes, Inezita fechou mais o foco. Em “Eu Me Agarro na Viola” (1960), afirma sua paixão pela cultura caipira (não confundir com a chamada música sertaneja de hoje, que ela critica por falta de autenticidade), em pérolas como “Moda da Mula Preta” e “Boi Amarelinho” (Raul Torres). Já em “Danças Gaúchas” (1961), passeia pelo folclore do Rio Grande do Sul, resgatando danças típicas, como a chimarrita, a rancheira e o balaio.

Ou seja, ainda nos primeiros anos de sua carreira, com talento e coragem, Inezita tomou para si o papel de divulgadora da música caipira e outros gêneros regionais, responsabilidade que mantém até hoje. Tomara que venham mais reedições com outros capítulos de sua preciosa obra.

(resenha publicada no "Guia Folha - Livros, Discos, Filmes", em 25/2/2012 )


Festivais em 2012: prepare-se para grandes eventos de jazz, blues e música instrumental

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Leia a seguir um roteiro com os melhores festivais de jazz, blues e música instrumental brasileira programados que ainda vão acontecer em 2012:  


                                                                     A cantora Maria João e o pianista Mario Laginha

                                                                  
3ª  Mostra Tom Jobim EMESP
Quando e onde: de 15/11 a 9/12, em São Paulo (SP)
Atrações: Gonzalo Rubalcaba, Maria Schneider, Maria João & Mário Laginha, Yusa, César Camargo Mariano, Nenê Trio, Toninho Ferraguti, Eduardo Neves, Lis de Carvalho e Celso Pixinga, entre outros
www.emesp.org.br




                                                   O baixista britânico Dave Holland, atração do 2º Canoas Jazz


2º Canoas Jazz
Quando e onde: 25/11, em Canoas (RS)
Atrações: Dave Holland, Delicatessen, Ana Lonardi e Juliano Barreto



                                                                          O clarinetista Gabriele Mirabassi

4º Festival Choro Jazz
Quando e onde: de 29/11 a 1º/12, em Fortaleza, e de 4 a 9/12, em Jericoacoara (CE)
Atrações: Guinga, Gabrielle Mirabassi, Raul de Souza, Duo Assad, Mônica Salmaso, Antônio Nóbrega, Almir Sater, Lindigo, Quinteto Vento em Madeira, Cristóvão Bastos, João Lyra, Trio Madeira Brasil, Arismar do Espírito Santo, Vinicius Dorin, Mauricio Carrilho, Toninho Carrasqueira, Alessandro Penezzi, Alexandre Ribeiro e outros








(se perdeu estes festivais abaixo, agora só no ano que vem)
 
4º Bourbon Festival Paraty
Quando e onde: de 1º a 3/6, em Paraty (RJ) 
Atrações: Shamarr Allen, Delfeayo Marsalis (foto acima), LeRoy Jones, Roy Rogers, Cynthia Girtley, Yael Nahim, Duofel, Zélia Duncan, André Christovan, Reverendo Franklin, São Paulo Ska Jazz, Donny Nichilo, Honey Larochelle e outros


                                                                                  O guitarrista MIke Stern

10º Rio das Ostras Jazz & Blues
Quando e onde: 6 a 10 de junho, em Rio das Ostras (RJ)
Atrações: David Sanborn, Kenny Barron, Mike Stern & Romero Lubambo, Michael Hill, Roy Rogers, Duke Rubillard, Billy Cobham, Armand Sabal-Lecco, Maurício Einhorn, Cama de Gato, Hélio Delmiro e Orleans Street Jazz Band.

                                                              O trompetista Ambrose Akinmusire
 
2.º BMW Jazz Festival
Quando e onde: 8 a 10/6, em São Paulo (Via Funchal) e de 11 a 13/6, no Rio (Teatro Oi Casagrande) 
Atrações: Ambrose Akinmusire, Charles Loyd Quartet, Trombone Shorty, The Clayton Brothers, Corea, Clarke & White Forever, Darcy James Argue's Secret Society, Maceo Parker, Ninety Miles, Toninho Ferraguti e Bebê Kramer

 

                                              Hermeto Pascoal e seu grupo / Photo by Carlos Calado

1º Santos Jazz Festival
Quando e onde: 14 a 17 de junho, em Santos (SP)
Atrações: Hermeto Pascoal, Yamandu Costa, Heraldo do Monte, Roberto Sion, Arismar do Espírito Santo, André Christovam, Delicatessen, Família Gordon, Filó Machado e outras.
Mais informações em:
http://www.santosjazzfestival.com.br/



                                                   A cantora Izzy Gordon e o trombonista Bocato

2º Ilha de Toque Toque Jazz Festival
Quando e onde: 22, 23 e 30/6, em São Sebastião (SP)
Atrações: Jazz MacFarlane, Izzy Gordon (com participação do trombonista Bocato), Hammond Grooves (com participação do saxofonista Brad Berendes).
Mais informações em:

                                                      O grupo Pau Brasil / Photo by Dani Gurgel  


7º Festival Amazonas Jazz
Quando e onde: de 24 a 29 de julho, em Manaus (AM)
Atrações: Ron Carter, Dave Liebman, Pau Brasil, Zimbo Trio, Gilson Peranzzetta e Mauro Senise, Roberto Sion e Itamar Collaço, Eumir Deodato, Joyce, Guinga, Marcelo Coelho, Amazonas Band, entre outras.
Mais informações em:



                                                                         O pianista Kenny Werner/Photo by Carlos Calado
10º Savassi Festival
Quando e onde: de 18 a 29/7, em Belo Horizonte (MG)
Atrações: Kenny Werner Trio, Ari Hoenig Quartet, Scalandrum, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Mais informações em:
www.savassifestival.com.br



                                                           Preservation Hall Jazz Band / Photo by Carlos Calado


10º Bourbon Street Fest
Quando e onde: de 10 a 19/8, em São Paulo (SP), Rio (RJ) e Brasília (DF)
Atrações: Preservation Hall Jazz Band, Donald Harrison, Playing for Change, Bonerama, Henry Butler, Dwayne Dopsie, Mahogany Blue, Tony Hall, Zulu Connection e outros 
Mais informações em:


                                                                      Claudio Roditi e Roberto Sion / Divulgação
6º Festival Etapa de Música de Arte
Quando e onde: de 17 a 26/8, em Valinhos (SP)
Atrações: Cláudio Roditi e Roberto Sion, Eumir Deodato, Nailor Proveta Quarteto, Laercio de Freitas Quarteto, Mauro Senise Quarteto e Rildo Hora
Mais informações em:
www.etapa.com.br/festival

3º Festival Paraty Latino
Quando e onde: de 2 a 4/09, em Paraty (RJ)
Atrações: ainda não divulgadas

2º Jazz na Fábrica
Quando e onde: de 6 a 30/09, em Sao Paulo                 
Atrações: Cedar Walton, Avishai Cohen, Didier Lockwood, Cyro Baptista, Helio Delmiro, Ralph Towner, Cesar Camargo Mariano, John Pizzarelli e Airto Moreira, entre outros 
www.sescsp.org.br

Petrópolis Jazz e Blues
Quando e onde: de 11 a 14/10, em Petrópolis (RJ)
Atrações: Beat Kaestli, Mark Lambert, Cricket Taylor, Kenny Brown, Greg Wilson, Yaniel Matos e Companhia Estadual de Jazz, entre outros
Mais informações em:
www.petropolisjazzeblues.com.br




3ª Mostra da Nova Música Instrumental Mineira
Quando e onde: 20 e 21/10, em Belo Horizonte
Atrações: Antonio Loureiro (foto acima), Carlos Malta, Fred Heliodoro, André Mehmari, Marcos Frederico, Gabriel Grossi, André Rocha, Heloisa Fernandes, Cleber Alves e outros



                                                         O percussionista e cantor Wilson das Neves
5º Copa Fest
Quando e onde: de 1ºa 3/11, no Rio de Janeiro (RJ)
Atrações: Eumir Deodato, Wilson das Neves, Shinkansen (Toninho Horta, Jaques Morelenbaum, Liminha e Marcos Suzano), Kassin e Pepeu Gomes
www.copafest.com.br




2º Canoas Jazz
Quando e onde: 25/11, em Canoas (RS)
Atrações: Dave Holland, Delicatessen, Ana Lonardi e Juliano Barreto



13º Festival Jazz & Blues: Guaramiranga, a melhor opção para fugir do Carnaval

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Um dos maiores eventos do gênero no país, o Festival Jazz & Blues, que se estabeleceu na cidade serrana de Guaramiranga, no Estado do Ceará, já se tornou a melhor opção para quem gosta de música de alta qualidade e/ou quer fugir da folia do Carnaval. Maior a cada ano, em sua 13ª edição, o festival oferece shows e atividades didáticas, de 18 a 21/2, em Guaramiranga. Essa programação musical também se estende às cidades de Fortaleza (de 24 a 26/2) e Sobral (25/2).

Entre as atrações deste ano destacam-se o saxofonista norte-americano Ravi Coltrane e o jovem pianista israelense Gadi Lehavi (ambos na foto acima), o violinista cubano Omar Puente, o violoncelista carioca Jaques Morelenbaum e seu Cello Samba Trio, o violonista gaúcho Yamandu Costa e o cantor e compositor carioca Danilo Caymmi.

Mais informações no site do Festival Jazz & Blues.


 

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